“Ô Pôvo Fêi!”

https://youtu.be/jE8QEADRB9w?si=H4Jvf1xypLFTaCG1
“Ô Pôvo Fêi!”
* Apresentador: Montgomery Vasconcelos

I. Preâmbulo
“Ô Pôvo Fêi!” é xenofobia aos artistas “Parahybas”, à atriz Marcélia Cartaxo e ao ator José Dumont, vide suas performances notáveis representando às personagens Macabéa e Olímpico em “A Hora da Estrela”. De forma virtuosa, ambos artistas “Parahybas”, assim o fazem tal feito ao nível da originalidade, virtude, temperança e verossimilhança, por meio de película cinematográfica da 7ª Arte, o cinema, assentado às bases sólidas da pesquisa científica no entorno da obra prima de Clarice Lispector. Destarte, tal fenômeno ocorre quando, em específico, ambos artistas fazem uma abismal transposição duma linguagem complexa da literatura brasileira à linguagem virtuosa da cinematografia local, municipal, estadual, regional, nacional, continental e mundial!

II. O Caso Xenofobia à atriz “Parahyba” Marcélia Cartaxo em Berlim, na Alemanha!
Estando em situação de traslado como passageira dum ônibus em Berlim na Alemanha pra receber à premiação Medalha Urso de Prata como melhor atriz no Festival de Cinema de Berlim, a atriz “Parahyba” Marcélia Cartaxo fôra naquele transporte público assediada, violentada, espancada, esmurrada, socada e acuada por um homem alemão endemoniado! Tal ser selvagem e incivilizado fôra mesmo quem a confundira como sendo ela uma mulher judia! Era um Cérbero! Um verdadeiro cão dos infernos de 3 cabeças, um infeliz das costas ôcas das 12 badaladas da meia-noite quem a agredira de forma tão cruel, desumana e bárbara! Que este ato criminoso e monstruoso, em plena era cibernética atual, seja registrado aqui, ali, acolá e aos 4 cantos do planeta, açambarcando às esferas local, municipal, estadual, regional, nacional, internacional, continental e mundial!

III. “Ô Pôvo Fêi!” Complexo de inferioridade e assédio moral coletivo!
O ser humano tem inúmeros complexos graves, dentre eles estão os 7 pecados capitais, que fazem sua respectiva oposição, a saber: Beleza x Feiura; Inveja x Bondade; Gula x Temperança; Soberba x Humildade; Ira x Paciência; Luxúria x Castidade; Preguiça x Diligência; Avareza x Caridade. E pasmem! Sobre todos esses complexos e pecados capitais impera à mentira, à covardia, à traição, à indecência, à desonestidade, ao furto e à prova robusta e cabal de quem é o ser mais corrupto da face da Terra, capaz de roubar, matar, caluniar, acusar e desonrar seus próprios pais. “Ô Pôvo Fêi!” Enfim, eis aqui a prova cabal do que é um complexo de inferioridade e ao mesmo tempo um assédio moral coletivo!

IV. “Ô Pôvo Fêi!” Xenofobia e complexo de inferioridade às avessas!
O complexo de inferioridade apresenta muita relação com todos os 7 pecados capitais, mas há muita afinidade com a inveja. Assim, quem tem inveja sente complexo de inferioridade, no qual a sua auto estima vai ao rés do chão, pois vê todo o resto da humanidade superior a si, e o seu maior inimigo é ele próprio. Quanto ao complexo de superioridade é só fazer a leitura às avessas do de inferioridade e terá a definição: Se acha o rei da cocada preta, e tem convicção plena de que é maior do que a própria humanidade! Certeza tal qual esta também ocorre paralela à denominação que se faz à rainha da cocada preta! Afinal, eis mais uma prova cabal de assédio moral individual e coletivo! “Ô Pôvo Fêi!” é uma xenofobia e um complexo de inferioridade às avessas!

V. “Ô Pôvo Fêi!” acusa, condena, sentencia e executa à moda da Inquisição Medieval!
A maior de todas as invejas é a inveja midiática porque ela provoca impacto virtual na era cibernética das tecnologias digitais que lêem o mundo na palma da mão por meio de telefones celulares que vão e ficam eternamente mais do que em tempo real na nuvem, net e/ou internet, amparada, protegida e propagada ininterruptamente pelos satélites. Ainda mais quando seu alvo é uma das maiores redes atuais de comunicação, a Radiofonia midiática e digitalizada, de todos os tempos e que acende também a inveja à beleza desde o 1° concurso na mitologia greco-romana entre as deusas Afrodite x Hera. “Ô Pôvo Fêi!” acusa, condena, sentencia e executa à moda da Inquisição Medieval de forma sumária por meio duma Nova Inquisição da Idade Média não só como um erro de anacronia, mas, também, como um crime grave de anacronismo!

A Hora da Estrela é um filme que ganhou alguns prêmios, dentre eles o Urso de Prata do Festival de Berlim, realizado em 1986 na Alemanha, de ‘melhor atriz’ para a atriz Marcélia Cartaxo. A diretora Suzana Amaral, foi indicada ao Urso de Ouro e recebeu o ‘Prêmio da crítica’. No mesmo ano participou doutro prêmio internacional, o Festival de Havana realizado em Cuba, em que Suzana Amaral ganhou o prêmio de ‘melhor direção’. No ano anterior, o filme foi o grande vencedor do Festival de Brasília de 1985, vencendo em seis categorias: ‘melhor filme’; melhor edição’, feita por Idê Lacreta; ‘melhor fotografia’, sendo o responsável Edgar Moura; ‘melhor atriz’ à Marcélia Cartaxo e ‘melhor ator’ pra José Dumont. O filme também recebeu o ‘Troféu Jangada’ realizado pela Organização Católica Internacional de Cinema/OCIC.

VI. A Hora da Estrela, uma catarse à 7ª Arte “Parahyba” de Marcélia Cartaxo & José Dumont!
O romance A Hora da Estrela narra às desventuras de Macabéa, uma moça sonhadora, pura e ingênua, recém-chegada do Nordeste ao Rio de Janeiro, às voltas com valores e cultura diferentes. Macabéa leva uma vida simples e sem grandes emoções. Começa a namorar Olímpico de Jesus Moreira Chaves, um “Parahyba”, quem não vê nela chances de ascensão social de qualquer tipo. Assim sendo, abandona-a pra ficar com Glória, colega de trabalho de Macabéa, cujo pai era açougueiro, sugerindo ao ambicioso nordestino à possibilidade de melhora financeira.

Sentindo dores constantes, Macabéa vai ao médico e recebe o diagnóstico princípio de tuberculose, mas não conta a ninguém. Glória percebe à tristeza da colega e a aconselha buscar consolo numa cartomante. Madame Carlota prevê um futuro feliz, no qual ela, Macabéa, conheceria um estrangeiro, homem louro com quem casaria. De certa forma, é o que acontece: ao sair da casa da cartomante, Macabéa é atropelada por uma Mercedes amarela guiada por um homem louro e cai no asfalto, onde morre.

A Hora da Estrela é um filme brasileiro de 1985, do gênero drama, o 1º longa-metragem dirigido por Suzana Amaral. O roteiro é uma adaptação do romance homônimo de Clarice Lispector. Em novembro de 2015, o filme entrou na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema/Abraccine dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos. Macabéa, uma nordestina de 19 anos, semi-analfabeta, orfã de pai, mãe e da tia que a criou, vai ao Rio de Janeiro ser datilógrafa. Ela mora numa pensão paupérrima junto às outras três mulheres e tem uma vida sem muitas emoções, pois é indiferente a elas.

Macabéa conhece o nordestino Olímpico de Jesus, um “Parahyba” operário metalúrgico, e os dois começam a namorar. Porém a relação não se sustenta e Olímpico acaba trocando Macabéa, a quem chama de “cabelo na sopa”, uma papagaio da Rádio Relógio, por Glória, colega de trabalho da ex-namorada, quem, por recomendação de sua cartomante, rouba o namorado de Macabéa. Glória recomenda-lhe sua cartomante, pra que se sinta melhor, e Macabéa decide ir. A cartomante diz à garota que sua vida irá mudar repentinamente: seu ex-namorado a pedirá de volta, ela ganhará uma grande fortuna e se casará com um gringo lindo que se apaixonará por ela. Macabéa fica entusiasmada em pura catarse e epifania, vendo assim de forma transparente o mito de o seu príncipe encantado, mas quando sai à rua é atropelada por uma Mercedes e ali mesmo morre de forma fulminante.

VII. Epílogo ou Considerações Finais
Marcélia Cartaxo, sua beleza, tanto quanto à de Afrodite & Hera/Vênus & Juno, incomoda às gentes de má vontade em modo real, virtual e também genial. No entanto, liga não! Aqui, ali, acolá e aos 4 cantos do planeta sua beleza aumentou, aumenta e aumentará ainda mais, muito mais, às proporções ignoradas por meio de a sua performance genial em “A Hora da Estrela” bem como em outras participações à 7ª Arte, o cinema, que você atuar doravante. Muito mais ainda porque agora seus admiradores entram nessa guerra em o seu favor! Fique certa disso! A Hora da Estrela é considerado um dos clássicos do cinema nacional.

A Associação Brasileira de Críticos de Cinema/Abraccine nomeou o filme A Hora da Estrela como sendo um dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos. Foi escolhido pela Embrafilme pra representar ao Brasil no Óscar de melhor filme estrangeiro em 1986, mas não chegou a ser indicado.

O filme A Hora da Estrela é resenhado na 9ª coletânea de resenhas de filmes da crítica de cinema Pauline Kael, Hooked, onde ela o elogia, principalmente à atuação de Marcélia Cartaxo e escreve: “O filme chega até você, e a imagem da Macabéia de Marcélia Cartaxo é o que o faz – a terrível solidão dessa mulher em massa, esse nada de mulher que você não notaria na rua. Umberto D. representava todos os velhos orgulhosos e zangados que não podiam viver de suas pensões, mas ele também era – seu próprio velho teimoso. Macabéa é ela mesma em seus momentos de contentamento: sorri serenamente ao comemorar seu domingo com um passeio de metrô. É o triunfo do diretor que essa garota se afaste dela. Entorpecida como está, ela está tão viva quanto Suzana Amaral ou você ou eu, e mais misteriosamente.”

VIII. Fontes & Fortuna Crítica
LISPECTOR, Clarice (1998). A Hora da Estrela. Rio de Janeiro: Rocco.
SÁ, Olga de (1979).A escritura de Clarice Lispector. Petrópolis:Vozes.
https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Hora_da_Estrela
https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Hora_da_Estrela_%28filme%29
https://www.papodecinema.com.br/filmes/hora-da-estrela/curiosidades/
https://coisasdecajazeiras.com.br/noticias/uma-estrela-chamada-marcelia-cartaxo-cajazeirense-foi-a-primeira-atriz-brasileira-a-ganhar-o-urso-de-prata-em-berlim/?fbclid=IwAR28J7mTDB1jau0jYsJHR04l9hyaCRFTez9Dj52Tbr7XL58CjisbQNtYoEg
https://youtu.be/jE8QEADRB9w?si=H4Jvf1xypLFTaCG1

* Sobre o apresentador: Prof. Dr. Montgômery José de Vasconcelos é Doutor em Comunicação e Semiótica: Intersemiose na Literatura e nas Artes – Tese: “Recepção e Transgressão, o público de Augusto dos Anjos”/PUC-SP, 2002, Mestre em Letras – Literatura Brasileira, Dissertação: “A Poética Carnavalizada de Augusto dos Anjos”/PUC-Rio, 1988, que veio a público em linguagem de livro pela científica Editora Annablume de São Paulo em 1996; Doutor e Mestre em a poética de Augusto dos Anjos, 2002; Especialização em Literatura Brasileira – Monografia: ” ‘Fogo Morto’, um romance de tensão crítica”/UFPB, 1983, Licenciatura em Letras – Português, TCC: “Augusto dos Anjos, o poeta mais original das Literaturas de Língua Portuguesa”/UFPB, 1982; Presidente da FUCIRLA-PB, 2011 à atualidade; Apresentador do programa Trem da Madrugada/Rádio Mangabeira FM 104,9 – Estúdio Aírton José, o “Bolinha”, fenômeno da comunicação de massa na radiofonia da Parahyba, com mais de 52 anos ininterruptos no AR, quando repassa seu legado Big Show do Bolinha ao atual apresentador Kleber Dumont, seu filho, quem mantém ao fenômeno supra às terças-feiras das 21 às 23h., na mesma emissora, que lhe dá ao nome do Estúdio!

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