A Cabruêra dos “Parahyba” vai de a sua Aldeia ao Planeta!

A Cabruêra dos “Parahyba” vai de a sua Aldeia ao Planeta!
* Apresentador: Montgomery Vasconcelos

I. Preâmbulo
Parahybanismo trouxe em modo virtual o Grupo Cabruêra junto ao João Marques de Almeida, dono da Fábrica de Mosaicos São José na Parahyba em 1940, quando ambos foram ao AR pela Rádio Mangabeira FM 104.9/Estúdio Aírton José por meio de o Programa Trem da Madrugada, apresentado por Montgomery Vasconcelos na sua 170ª Edição em cadeia com a Web Rádio Super Borborema, que tem à frente o radialista Edilson Costa, quem por sua hora e vez, também, apresentou José Roberto dentre artistas das décadas de 1960, 1970, 1980, 1990 e 2000, à sexta-feira, 22, à meia-noite, e se estendeu às 6h da manhã de sábado, a 23/9/2023.

II. A gestação na academia rumo às ruas, avenidas e ao Planeta!
Cabruêra é um grupo musical brasileiro, formado na Parahyba em 1998, e cuja principal característica é misturar influências do cancioneiro popular nordestino com diversas tendências musicais. A banda Cabruêra é formada por alunos da Universidade Federal de Campina Grande, UFCG. Situada na maior cidade do cariri parahybano, conhecida como a Rainha da Borborema, Campina Grande-PB, a banda Cabruêra reúne quatro músicos com diversas influências.

III. Memorial, percursos e percalços da banda Cabruêra
O primeiro CD foi gravado em 2000 e relançado em 2001 pela Nikita Music. Ainda em 2001, o grupo fez sua 1ª excursão à Europa recebeu o Kikito de “Melhor trilha sonora” no Festival de Gramado, pelo curta-metragem “A Canga”, de Marcus Vilar. No final daquele ano os integrantes do grupo se mudaram para o Rio de Janeiro.

Cabruêra participou de festivais na Inglaterra, Dinamarca, Itália, República Tcheca, Alemanha, França, Holanda, Bélgica, Suíça e Portugal, e seu 2º álbum foi lançado mundialmente em 2005 pela gravadora alemã Piranha Records. Obteve músicas incluídas em diversas coletâneas lançadas no Brasil, Japão, EUA, Portugal, França e Alemanha. Também, ainda, obteve músicas sincronizadas em filmes e documentários no Brasil, EUA e Europa.

Dos festivais no exterior destacam-se o MIDEM na França, o Roskilde na Dinamarca, a POPKOMM na Alemanha, WOMAD na Itália e o Montreux Jazz Festival na Suíça. No Brasil, o grupo Cabruêra tem passagem pelo Abril Pro Rock, Goiânia Noise, Rec Beat, Mada, Festival Calango, Porto Musical, Feira Música Brasil entre outros.

IV. A etimologia e a origem do nome Cabruêra
Termo do cangaço, cabruêra é uma corruptela de cabroeira, que significa “bando de cabras”, podendo ser aplicado tanto a um grupo de animais quanto a um agrupamento humano, como os cabras de Lampião. A cabra é um animal que resiste à seca por sua capacidade de devorar tudo o que vem pela frente. Semelhantemente, o grupo Cabruêra também se propõe a “devorar” as mais diversas informações musicais, “digerindo-as e vomitando-as emolduradas com recursos tecnológicos”, numa atualização do Manifesto Antropofágico, 1928, de Oswald de Andrade, um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna de 22.

A banda Cabruêra é formada pelos integrantes, a saber: Arthur Pessoa – Violão esferográfico, Escaleta e Voz; Edy Gonzaga – Baixo e vocais; Leonardo Marinho – Guitarra; Pablo Ramires – Bateria e vocais.

V. Discografia da banda Cabruêra de 1999 a 2022
1999 – Cabruêra (Nikita Music)
2002 – Cabruêra 2002 (Alula Records, EUA)
2004 – O Samba da Minha Terra (Nikita Music)
2005 – Proibido Cochilar (Piranha Records, Alemanha)
2005 – Sons da Paraíba (independente)
2010 – Visagem (independente)
2012 – Nordeste Oculto (independente)
2015 – Colors of Brazil (Tumi Music)
2022 – Sol a Pino (Pólen Records, Colômbia)

VI. Coletâneas da banda Cabruêra de 2000 a 2011
2000 – O Melhor do Forró No Maior São João Do Mundo – BMG
2000 – Cantata Popular 2 – Sebo Cultural
2001 – Piranha World – Piranha Records
2002 – Brasil All Stars – Alemanha – Piranha Records
2003 – Brasil Lounge 2 – Portugal – Difference Music
2004 – Brasil Lounge 3 – Portugal – Difference Music
2004 – Favela Chic – França (também em vinil)- Universal
2004 – Vibrations – França
2004 – Abril Pro Rock 2004 – Astronave
2004 – Music From Northeast – Astronave
2005 – Rumos – Itau Cultural – DMC
2005 – Nordeste Atômico – Japão – JVC
2006 – Nordeste Atômico 2 – Japão – JVC
2006 – World Cup Party – Alemanha – Piranha Music
2006 – Busta Brasileira – Japão – Nikita Music
2006 – News Sounds From Northeast Brazil – Loaka Bop
2007 – Piranha Jubille Series, Vols. 05, 06, 07, 08 e 10 – Piranha Music
2011 – The New Brazilian Music – (BM&A,ApexBrasil,Brasil Music Exchange)

VII. Epílogo ou Considerações Finais
As referências bibliográficas enquanto epílogo, considerações finais, fontes & fortuna crítica da banda Cabruêra apresenta uma mistura excêntrica que vai de Jackson do Pandeiro a Pink Floyd. A Folha Online fora consultado a 12 de junho de 2020. Há inserções locais em a sua própria aldeia rumo ao planeta como na matéria Ponto de Cem Réis recebe Os Fulano e Cabruêra, Dejinha de Monteiro e Jorge de Altinho nesta segunda. Bem como Prefeitura de João Pessoa-PB. Consultado a 12 de junho de 2020. Há, ainda, inclusive, outras relações da banda Cabruêra às ligações externas por meio de «Entrevista para o portal http://xn--paraba-6va.com/»; «Notícia no Jornal da Paraíba» e «Matéria da Nordesteweb».

VIII. Fontes & Fortuna Crítica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cabru%C3%AAra
https://www.youtube.com/results?search_query=Cabru%C3%AAra
«Cabruêra apresenta mistura de Jackson do Pandeiro e Pink Floyd». Folha Online. Consultado a 12 de junho de 2020.
«Ponto de Cem Réis recebe Os Fulano e Cabruêra, Dejinha de Monteiro e Jorge de Altinho nesta segunda». Prefeitura de João Pessoa. Consultado a 12 de junho de 2020.

* Sobre o apresentador: Prof. Dr. Montgômery José de Vasconcelos é Doutor em Comunicação e Semiótica: Intersemiose na Literatura e nas Artes – Tese: “Recepção e Transgressão, o público de Augusto dos Anjos”/PUC-SP, 2002, Mestre em Letras – Literatura Brasileira, Dissertação: “A Poética Carnavalizada de Augusto dos Anjos”/PUC-Rio, 1988, que veio a público em linguagem de livro pela científica Editora Annablume de São Paulo em 1996; Doutor e Mestre em a poética de Augusto dos Anjos, 2002; Especialização em Literatura Brasileira – Monografia: ” ‘Fogo Morto’, um romance de tensão crítica”/UFPB, 1983, Licenciatura em Letras – Português, TCC: “Augusto dos Anjos, o poeta mais original das Literaturas de Língua Portuguesa”/UFPB, 1982; Presidente da FUCIRLA-PB, 2011 à atualidade; Apresentador do programa Trem da Madrugada/Rádio Mangabeira FM 104,9 – Estúdio Aírton José, o “Bolinha”, fenômeno da comunicação de massa na radiofonia da Parahyba, com mais de 52 anos ininterruptos no AR, quando repassa seu legado Big Show do Bolinha ao atual apresentador Kleber Dumont, seu filho, quem mantém ao fenômeno supra às terças-feiras das 21 às 23h., na mesma emissora, que lhe dá ao nome do Estúdio!

https://pt.wikipedia.org/wiki/Cabru%C3%AAra

A Cabruêra dos “Parahyba” vai de a sua Aldeia ao Planeta

https://www.youtube.com/results?search_query=Cabru%C3%AAra
A Cabruêra dos “Parahyba” vai de a sua Aldeia ao Planeta!
* Apresentador: Montgomery Vasconcelos

I. Preâmbulo
Parahybanismo trouxe em modo virtual o Grupo Cabruêra junto ao João Marques de Almeida, dono da Fábrica de Mosaicos São José na Parahyba em 1940, quando ambos foram ao AR pela Rádio Mangabeira FM 104.9/Estúdio Aírton José por meio de o Programa Trem da Madrugada, apresentado por Montgomery Vasconcelos na sua 170ª Edição em cadeia com a Web Rádio Super Borborema, que tem à frente o radialista Edilson Costa, quem por sua hora e vez, também, apresentou José Roberto dentre artistas das décadas de 1960, 1970, 1980, 1990 e 2000, à sexta-feira, 22, à meia-noite, e se estendeu às 6h da manhã de sábado, a 23/9/2023.

II. A gestação na academia rumo às ruas, avenidas e ao Planeta!
Cabruêra é um grupo musical brasileiro, formado na Parahyba em 1998, e cuja principal característica é misturar influências do cancioneiro popular nordestino com diversas tendências musicais. A banda Cabruêra é formada por alunos da Universidade Federal de Campina Grande, UFCG. Situada na maior cidade do cariri parahybano, conhecida como a Rainha da Borborema, Campina Grande-PB, a banda Cabruêra reúne quatro músicos com diversas influências.

III. Memorial, percursos e percalços da banda Cabruêra
O primeiro CD foi gravado em 2000 e relançado em 2001 pela Nikita Music. Ainda em 2001, o grupo fez sua 1ª excursão à Europa recebeu o Kikito de “Melhor trilha sonora” no Festival de Gramado, pelo curta-metragem “A Canga”, de Marcus Vilar. No final daquele ano os integrantes do grupo se mudaram para o Rio de Janeiro.

Cabruêra participou de festivais na Inglaterra, Dinamarca, Itália, República Tcheca, Alemanha, França, Holanda, Bélgica, Suíça e Portugal, e seu 2º álbum foi lançado mundialmente em 2005 pela gravadora alemã Piranha Records. Obteve músicas incluídas em diversas coletâneas lançadas no Brasil, Japão, EUA, Portugal, França e Alemanha. Também, ainda, obteve músicas sincronizadas em filmes e documentários no Brasil, EUA e Europa.

Dos festivais no exterior destacam-se o MIDEM na França, o Roskilde na Dinamarca, a POPKOMM na Alemanha, WOMAD na Itália e o Montreux Jazz Festival na Suíça. No Brasil, o grupo Cabruêra tem passagem pelo Abril Pro Rock, Goiânia Noise, Rec Beat, Mada, Festival Calango, Porto Musical, Feira Música Brasil entre outros.

IV. A etimologia e a origem do nome Cabruêra
Termo do cangaço, cabruêra é uma corruptela de cabroeira, que significa “bando de cabras”, podendo ser aplicado tanto a um grupo de animais quanto a um agrupamento humano, como os cabras de Lampião. A cabra é um animal que resiste à seca por sua capacidade de devorar tudo o que vem pela frente. Semelhantemente, o grupo Cabruêra também se propõe a “devorar” as mais diversas informações musicais, “digerindo-as e vomitando-as emolduradas com recursos tecnológicos”, numa atualização do Manifesto Antropofágico, 1928, de Oswald de Andrade, um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna de 22.

A banda Cabruêra é formada pelos integrantes, a saber: Arthur Pessoa – Violão esferográfico, Escaleta e Voz; Edy Gonzaga – Baixo e vocais; Leonardo Marinho – Guitarra; Pablo Ramires – Bateria e vocais.

V. Discografia da banda Cabruêra de 1999 a 2022
1999 – Cabruêra (Nikita Music)
2002 – Cabruêra 2002 (Alula Records, EUA)
2004 – O Samba da Minha Terra (Nikita Music)
2005 – Proibido Cochilar (Piranha Records, Alemanha)
2005 – Sons da Paraíba (independente)
2010 – Visagem (independente)
2012 – Nordeste Oculto (independente)
2015 – Colors of Brazil (Tumi Music)
2022 – Sol a Pino (Pólen Records, Colômbia)

VI. Coletâneas da banda Cabruêra de 2000 a 2011
2000 – O Melhor do Forró No Maior São João Do Mundo – BMG
2000 – Cantata Popular 2 – Sebo Cultural
2001 – Piranha World – Piranha Records
2002 – Brasil All Stars – Alemanha – Piranha Records
2003 – Brasil Lounge 2 – Portugal – Difference Music
2004 – Brasil Lounge 3 – Portugal – Difference Music
2004 – Favela Chic – França (também em vinil)- Universal
2004 – Vibrations – França
2004 – Abril Pro Rock 2004 – Astronave
2004 – Music From Northeast – Astronave
2005 – Rumos – Itau Cultural – DMC
2005 – Nordeste Atômico – Japão – JVC
2006 – Nordeste Atômico 2 – Japão – JVC
2006 – World Cup Party – Alemanha – Piranha Music
2006 – Busta Brasileira – Japão – Nikita Music
2006 – News Sounds From Northeast Brazil – Loaka Bop
2007 – Piranha Jubille Series, Vols. 05, 06, 07, 08 e 10 – Piranha Music
2011 – The New Brazilian Music – (BM&A,ApexBrasil,Brasil Music Exchange)

VII. Epílogo ou Considerações Finais
As referências bibliográficas enquanto epílogo, considerações finais, fontes & fortuna crítica da banda Cabruêra apresenta uma mistura excêntrica que vai de Jackson do Pandeiro a Pink Floyd. A Folha Online fora consultado a 12 de junho de 2020. Há inserções locais em a sua própria aldeia rumo ao planeta como na matéria Ponto de Cem Réis recebe Os Fulano e Cabruêra, Dejinha de Monteiro e Jorge de Altinho nesta segunda. Bem como Prefeitura de João Pessoa-PB. Consultado a 12 de junho de 2020. Há, ainda, inclusive, outras relações da banda Cabruêra às ligações externas por meio de «Entrevista para o portal http://xn--paraba-6va.com/»; «Notícia no Jornal da Paraíba» e «Matéria da Nordesteweb».

VIII. Fontes & Fortuna Crítica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cabru%C3%AAra
https://www.youtube.com/results?search_query=Cabru%C3%AAra
«Cabruêra apresenta mistura de Jackson do Pandeiro e Pink Floyd». Folha Online. Consultado a 12 de junho de 2020.
«Ponto de Cem Réis recebe Os Fulano e Cabruêra, Dejinha de Monteiro e Jorge de Altinho nesta segunda». Prefeitura de João Pessoa. Consultado a 12 de junho de 2020.

* Sobre o apresentador: Prof. Dr. Montgômery José de Vasconcelos é Doutor em Comunicação e Semiótica: Intersemiose na Literatura e nas Artes – Tese: “Recepção e Transgressão, o público de Augusto dos Anjos”/PUC-SP, 2002, Mestre em Letras – Literatura Brasileira, Dissertação: “A Poética Carnavalizada de Augusto dos Anjos”/PUC-Rio, 1988, que veio a público em linguagem de livro pela científica Editora Annablume de São Paulo em 1996; Doutor e Mestre em a poética de Augusto dos Anjos, 2002; Especialização em Literatura Brasileira – Monografia: ” ‘Fogo Morto’, um romance de tensão crítica”/UFPB, 1983, Licenciatura em Letras – Português, TCC: “Augusto dos Anjos, o poeta mais original das Literaturas de Língua Portuguesa”/UFPB, 1982; Presidente da FUCIRLA-PB, 2011 à atualidade; Apresentador do programa Trem da Madrugada/Rádio Mangabeira FM 104,9 – Estúdio Aírton José, o “Bolinha”, fenômeno da comunicação de massa na radiofonia da Parahyba, com mais de 52 anos ininterruptos no AR, quando repassa seu legado Big Show do Bolinha ao atual apresentador Kleber Dumont, seu filho, quem mantém ao fenômeno supra às terças-feiras das 21 às 23h., na mesma emissora, que lhe dá ao nome do Estúdio!

https://www.youtube.com/results?search_query=Cabru%C3%AAra

Sherlock Holmes, uma semiótica da literatura policial!

https://osmelhoreslivros.com.br/ordem-livros-sherlock-holmes/
Sherlock Holmes, uma semiótica da literatura policial!
* Apresentador: Montgomery Vasconcelos

I. Preâmbulo
Pasmem! Todavia, por mais incrível que possa parecer, o 1º livro da série Sherlock Holmes, de autoria do inigualável escritor Sir Arthur Conan Doyle, completa, neste corrente ano de 2023, 136 anos desde sua 1ª publicação! Dividido em 4 romances e 5 contos, a franquia de Sherlock Holmes vem intrigando e emocionando aos leitores há mais de um século. As aventuras do intrépido detetive Sherlock Holmes e seu grande amigo, pra ele mesmo, o elementar Dr. Watson, já conquistaram gerações no passado e seguem ainda encantando. Além dos livros, foram lançadas várias obras icônicas, sígnicas, semióticas e cinematográficas que se inspiram nas histórias desse investigador. Essa obra inclui filmes de diferentes épocas e uma série que ficou muito conhecida há alguns anos.

II. Percursos e percalços na semiótica da literatura policial de Sherlock Holmes
As obras consideradas uma semiótica da literatura policial de Sherlock Holmes, escritas por Sir Arthur Conan Doyle, cativaram à imaginação de milhões de leitores ao longo dos anos. Publicadas entre os anos de 1887 e 1927, essas histórias investigativas proporcionaram uma visão fascinante e perspicaz da mente de um dos detetives mais renomados da semiótica literatura policial. A 1ª obra, “Um Estudo em Vermelho”, lançada em 1887, apresentou pela 1ª vez Sherlock Holmes e seu fiel colega, Dr. John Watson, mergulhando os leitores num mistério arrebatador e intrincado. A partir daí, Doyle encanta seu público com uma série de romances e contos, junto às obras icônicas, imagéticas e semióticas como “O Signo dos Quatro”, 1890, “O Cão dos Baskervilles”, 1902, e “O Último Adeus de Sherlock Holmes”, 1917.

A 2ª parte da coleção de obras de Sherlock Holmes é composta por um conjunto de contos, incluindo “As Aventuras de Sherlock Holmes”, 1892, “Memórias de Sherlock Holmes”,1894, e “A Volta de Sherlock Holmes”, 1905. Essas narrativas curtas oferecem aos leitores uma amostra diversificada dos casos desafiadores que Sherlock Holmes enfrentou ao longo de sua carreira. Desde enigmas aparentemente insolúveis até crimes complexos, cada conto é uma janela ao brilhantismo dedutivo de Holmes e à dedicação inabalável de Watson.

A 3ª e última parte da coleção de Sherlock Holmes é composta por obras tardias do autor, como “O Vale do Medo”, 1915, e “Os Arquivos de Sherlock Holmes”, 1927. Nestas histórias, Doyle explorou novas facetas do personagem e introduziu elementos mais sombrios e misteriosos. Com enredos envolventes e reviravoltas inesperadas, essas obras finais destacam à atemporalidade do legado de Sherlock Holmes e seu lugar incontestável na história e na semiótica da literatura policial. Embora a ordem de publicação das obras de Sherlock Holmes seja vasta e variada, cada uma delas contribui à fascinante jornada de investigação e dedução que se tornou sinônimo do nome de Holmes. Constate-se aqui, ali, acolá e aos 4 cantos do planeta a possível lista com todos os livros trazendo Sherlock Holmes numa ordem e sequência linear de publicação.

III. A síntese semiótica da literatura policial de Sherlock Holmes
Sherlock Holmes é um detetive criado pelo grande escritor Arthur Conan Doyle. Um inglês cheio de manias, Holmes se destaca pela forma irreverente e, muitas vezes, inusitada com que desvenda os crimes mais bizarros de Londres. Com histórias que se passam entre os séculos XIX e XX, vale a pena conhecer toda a obra de Doyle e se divertir com as soluções criativas do icônico, imagético, semiótico ou detetive semioticista. Convém conferir à lista a seguir com maiores detalhes sobre os livros e qual a ordem correta de leitura deles, a saber: 1º. Um Estudo em Vermelho, 1887; 2º. O Signo dos Quatro, 1890; 3º. As Aventuras de Sherlock Holmes, 1892; 4º. As Memórias de Sherlock Holmes, 1893; 5º. O Cão dos Baskerville, 1902; 6º. A Volta de Sherlock Holmes, 1905; 7º. O Vale do Medo, 1915; 8º. O Último Adeus de Sherlock Holmes, 1917; 9º. Os Arquivos de Sherlock Holmes, 1927.

Publicado pela 1ª vez em 1887, “Um estudo em vermelho” é o livro que marcou à aparição do detetive mais emblemático e querido de toda a literatura mundial. Neste livro, o Dr. John Watson, ao procurar um apartamento pra dividir o aluguel e as despesas, acaba tendo seu destino cruzado com o detetive Sherlock Holmes. Não demorou muito pra que Watson percebesse à inteligência e ao alto poder de dedução do companheiro que habitava sua casa. Logo no começo da história, um corpo de um homem morto é encontrado numa casa abandonada. Apesar da cena do crime apresentar sinais de sangue, o cadáver não apresentava nenhum sinal claro de ferimentos. A partir desse momento, cabe a Watson e Holmes embarcarem numa aventura pra descobrir a verdadeira solução desse misterioso caso.

A 2ª edição na cronologia, lançada no ano de 1890, também conhecida como “O signo dos quatro”, conta a história duma personagem chamada Mary Morstan, quem busca à ajuda do detetive Sherlock Holmes e seu amigo Watson pra descobrirem a verdade que se escondia por trás da morte de seu pai, ocorrida há uma década antes. Mary começou a receber uma joia de grande valor por ano. Após seis anos se perguntando quem seria o misterioso remetente, a jovem finalmente é convidada a conhecer o homem que a enviava os presentes. Como é de se esperar, a genialidade de Sir Arthur Doyle nessa obra abriu uma nova fronteira no gênero romance policial escrito em inglês.

Diferente das duas primeiras publicações de Sir Arthur Conan Doyle, o 3º livro da ordem de leitura chamado de “As aventuras de Sherlock Holmes” não foi construído em forma de romance, mas na forma duma coletânea de contos. Nesse livro, encontrar-se-á 12 contos com alguns crimes de arrepiar os cabelos! Conheça um pouco mais das histórias que compõem essa imperdível leitura:

1. Um escândalo na Boêmia: O rei da Boêmia precisa da ajuda de Sherlock Holmes pra recuperar algo constrangedor da mão duma ex-amante;

2. A liga dos cabeças vermelhas: Jabez Wilson, um homem de cabelos vermelhos, consegue um bom trabalho como escritor de artigos. O que ninguém esperava era que existiam alguns segredos a serem descobertos por trás dessa contratação;

3. Um caso de identidade: Após o intrigante sumiço de seu noivo, Mary Sutherland contrata os serviços do detetive Sherlock Holmes na tentativa de encontrar seu amado;

4. O mistério do vale Boscombe: Todos acreditavam que o fazendeiro Charles McCarthy havia sido morto pelo seu próprio descendente, mas Holmes não tinha tanta certeza;

5. As cinco sementes de laranja: Essa história diz respeito a uma família que era perseguida pela KKK (Ku-Klux-Clan);

6. O homem da boca torta: Após o aparente assassinato de Neville St. Clair, a polícia adentra ao local do crime e encontra apenas um mendigo com a boca torta usando as roupas do falecido. Após a prisão do mendigo, Sherlock Holmes e Watson partem à busca do verdadeiro culpado;

7. O carbúnculo azul: Após o preparo de um ganso aparentemente normal à ceia de Natal, Peterson encontra uma valiosa joia procurada por toda Europa presa no pescoço do animal;

8. A banda malhada: Um dos contos mais famosos criados pelo autor, essa história conta sobre quando uma jovem chamada Helen Stoner entra em contato com Sherlock Holmes e Dr. Watson pra conseguir ajuda em deter os planos maléficos do seu padrasto Grimesby Roylott;

9. O polegar do engenheiro: Após ser chamado ao conserto duma máquina num local estranho durante a madrugada, um engenheiro consegue fugir duma tentativa de assassinato, mas uma coisa é deixada pra trás: seu dedo;

10. O nobre solteirão: Sherlock Holmes trabalha pra solucionar o desaparecimento da esposa de Lorde St. Simon;

11. A coroa de Berilos: Ao receber uma valiosa coroa como penhor, o dono dum banco encontra a tal coroa nas mãos de seu filho durante a madrugada, porém, com algumas pedras em falta;

12. As falas acobreadas: Violet recebe uma proposta de trabalho com um salário alto numa casa misteriosa, com medo e muito desconfiada, pede à ajuda de Sherlock Holmes.

Mantendo a sua impecável construção de personagens, o 3º livro que faz parte dessa sequência relacionada à cronologia das obras de Sir Arthur Conan Doyle também é uma coletânea de contos e histórias que relatam os casos de Sherlock Holmes. Com a sua publicação marcada no ano de 1894, confira algumas das histórias presentes nesse livro: O estrela de prata; A caixa de papelão; A face amarela; O escriturário da corretagem; A tragédia de Gloria Scott; O ritual Musgrave; O enigma de Reigate; O corcunda; O paciente internado; O intérprete grego; O tratado naval; O problema final.

A 5ª edição e 3° romance na cronologia de autoria de Sir Arthur Conan Doyle marca a volta de Sherlock Holmes e suas aventuras em forma de romance. A obra foi lançada em 1902 e possui 359 páginas lindamente ilustradas por Sidney Paget, famoso ilustrador britânico, reconhecido por desenhar diversos contos na sua época. “O cão dos Baskerville”, 5º livro dessa lista, conta a história da família Baskerville, que era possuidora dum passado um tanto quanto obscuro. As pessoas da época diziam que essa família era assombrada por um terrível cão diabólico, responsável pela morte de Hugo Baskerville, dono do solar em que a família morava durante a guerra civil. Desde então, esse cão assassinava todos os membros da família que tivessem a ousadia de colocar os pés no solar. O detetive Sherlock Holmes é então contratado a desvendar o mistério do cão que matava os membros da família que desejavam morar no solar. Holmes deve utilizar de toda sua inteligência e perspicácia pra solucionar o caso antes que o lendário e temível cão tire a vida do mais novo morador do solar, Sir Henry Baskerville.

Outro livro que guarda em seu interior uma coletânea de contos narrando às incríveis aventuras e histórias de Sherlock Holmes. O 6º livro dessa ordem foi publicado no ano de 1905, possui cerca de 403 páginas e é formado por 13 incríveis contos escritos pelo nosso querido Arthur Conan Doyle! Eis as histórias que fazem parte dessa obra em forma de livro: A casa vazia; O construtor de Norwood; Os dançarinos; A ciclista solitária; A escola do priorado; Pedro negro; Charles Augustus Milverton; Os seis bustos de Napoleão; Os três estudantes; O pince-nez de ouro; O jogador desaparecido; Abbey Grange; A segunda mancha.

O último dos romances escritos por Arthur Conan Doyle, “O vale do medo” tem a sua publicação estimada entre setembro de 1914 e maio de 1915 e é composto por cerca de 184 páginas. Sherlock Holmes chega à Scotland Yard, sede da polícia metropolitana de Londres, pra ajudar aos policiais a desvendarem um dos crimes que parecia não ter solução. Um homem foi encontrado morto por um tiro numa casa antiga, cercada por um fosso. A única entrada na casa era por uma ponte levadiça que aparentemente estaria levantada na hora do assassinato. A polícia achava curioso o fato de que nenhum vizinho tenha escutado o tiro que ceifou à vida do pobre homem. Será que o detetive mais competente do mundo irá desvendar o terrível mistério que a morte desse homem abriga?

A penúltima coletânea de contos dessa ordem de leitura foi publicada na revista Strand Magazine entre os anos de 1908 a 1917 e contava com cerca de 320 páginas divididas em 8 contos. Confira a seguir as histórias dos livros com um breve resumo!

1. A aventura da casa das Glicínias: Scott Eccles, um típico britânico, é convidado pra passar a noite na casa dum homem de origem Hispânica, chamado Garcia. Ao acordar no dia seguinte, Scott se surpreende em estar sozinho com a casa completamente vazia. Holmes então deve descobrir o paradeiro de Garcia a todo custo;

2. A aventura da caixa de papelão: Sherlock Holmes obteve à informação dum caso tão absurdo que gerava dúvidas sobre sua veracidade aos policiais da Scotland Yard. Uma senhora de quase 50 anos, que vivia uma vida nada agitada, recebe um presente nada agradável numa caixa de papelão: um par de orelhas humanas;

3. A aventura do círculo vermelho: Um homem misterioso faz o aluguel dum quarto na casa da senhorita Warren, pagando o dobro do preço proposto, porém, já na 1ª noite o homem desaparece;

4. Os planos para o submarino Bruce-Partington: Nessa história, 7 de 10 importantes documentos que continham informações sobre o submarino Bruce-Partington são furtados. Posteriormente, os documentos são encontrados nos bolsos dum rapaz que morreu ao cair dum trem. Holmes acredita que existem fatos mal esclarecidos e parte em busca da verdade;

5. A aventura do detetive moribundo: Nesta história, Holmes está muito doente e a única pessoa que pode salvá-lo é seu melhor amigo Dr. Watson;

6. O desaparecimento de Lady Frances Carfax: Lady Frances Carfax é uma boa senhora e quem desaparece da face da terra sem deixar rastros. Holmes se empenha pra achá-la duma vez por todas;

7. A pata do Diabo: Holmes e Watson estão aproveitando as suas merecidas férias na Cornualha, porém, o trabalho não dá trégua. Os dois amigos se deparam com um caso onde as pessoas eram submetidas a bárbaros ataques de insanidade e alucinação antes de falecerem. Os dois têm que trabalhar juntos pra desvendar esse mistério;

8. O último adeus de Sherlock Holmes: O último encontro de Holmes e Watson é marcado por muitas reviravoltas. Emoção do início ao fim!

A última coletânea de contos do mestre de Baker Street reúne diversas histórias e aventuras de Sherlock Holmes, narradas pelo seu querido companheiro Watson. “Os últimos casos de Sherlock Holmes” obteve sua publicação original no ano de 1927 e possuía cerca de 320 páginas. Composto por 12 contos que não deixam a desejar em nenhum momento sequer, a leitura desse livro é quase obrigatória! Confira os contos que fazem à composição desse livro:
A Aventura de um cliente Ilustre; A Aventura do Soldado Livido; A Aventura da Pedra Mazarino; A Aventura das Três Empenas; A Aventura do Vampiro de Sussex; mA Aventura dos Três Garridebs;
O Problema da Ponte de Thor; O Homem que andava de Rastros; A Juba do Leão; A inquilina de Rosto Coberto; O Velho Solar de Shoscombe; O Negro Aposentado.

IV. Destaque à organização das obras de Sherlock Holmes
A jornalista Ana Paula Laux ao elaborar uma lista das obras de Sherlock Holmes mostra o seu denso trabalho com curadoria de informação, gestão de mídias sociais e criação de conteúdo digital. Em 2014, ela lançou o e-book “Os Maiores Detetives do Mundo” (Chris Lauxx). E agora disponibiliza Contato: analaux@gmail.com

V. Epílogo ou Considerações Finais
Criado por Arthur Conan Doyle e considerado por muitos como o detetive mais famoso da literatura universal, Sherlock Holmes obteve à sua 1ª aparição em 1887, no livro Um Estudo em Vermelho. A partir daí começava a brilhante carreira do investigador inglês, cujas histórias são ambientadas no final do século XIX e início do século XX. A maior parte da produção literária relacionada à personagem de Sherlock Holmes encontra-se nos contos. Ao todo são 56, divididos em 5 antologias. Há 4 romances que trazem o detetive como protagonista: Um Estudo em Vermelho, O Sinal dos Quatro, publicado no Brasil como O Signo dos Quatro, O Cão dos Baskerville e O Vale do Medo.

Como cada uma das cinco antologias citadas reúnem contos produzidos em diferentes épocas, fica difícil organizar uma lista pela ordem em que tais contos foram escritos. A solução foi, então, considerar à data de publicação de cada uma dessas coletâneas. Logo, o presente guia traz todas as histórias de Sherlock Holmes organizadas por ordem de publicação. Existe, no Brasil, um box editado pela Nova Fronteira que reúne todos os livros do detetive, romances e contos, em ordem cronológica, tornando mais fácil a organização pra quem possui essa coleção. Contudo, o presente guia visa principalmente ajudar àqueles que querem se organizar nas leituras de Sherlock Holmes mas possuem edições separadas ou que não estejam organizadas cronologicamente.

VI. Fontes & Fortuna Crítica
DOYLE, Sir Arthut Conan (2002). Sherlock Holmes – Obra Completa. v. 1, 2ª ed., Rio de Janeiro: Ediouro, p. 120-121.
________. Sherlock Holmes – Obra Completa. v. 2, 2ª ed., Rio de Janeiro: Ediouro, 2002, p. 139.
________. Sherlock Holmes – Obra Completa. v. 3, 2ª ed., Rio de Janeiro: Ediouro, 2002, p. 411.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sherlock_Holmes
https://literaturapolicial.com/2023/06/21/todos-os-livros-de-sherlock-holmes-em-ordem-de-publicacao/
https://muraldoslivros.com/ordem-dos-livros-de-sherlock-holmes/
https://www.amazon.com.br/Sherlock-Holmes-Arthur-Conan-Doyle/dp/8595080836
https://osmelhoreslivros.com.br/ordem-livros-sherlock-holmes/
https://editorapedaletra.com.br/box-sherlock-homes.html
https://www.cirandacultural.com.br/produto/colecao-especial-sherlock-holmes-box-com-6-livros-70819
https://michellysantosliteratura.com/um-guia-de-sherlock-holmes/
https://book360.com.br/ordem-dos-livros-de-sherlock-holmes/
https://www.americanas.com.br/busca/livro-sherlock-holmes
https://www.tsvlivros.com.br/box-sherlock-holmes-6-livros-sacola-de-brinde

* Sobre o apresentador: Prof. Dr. Montgômery José de Vasconcelos é Doutor em Comunicação e Semiótica: Intersemiose na Literatura e nas Artes – Tese: “Recepção e Transgressão, o público de Augusto dos Anjos”/PUC-SP, 2002, Mestre em Letras – Literatura Brasileira, Dissertação: “A Poética Carnavalizada de Augusto dos Anjos”/PUC-Rio, 1988, que veio a público em linguagem de livro pela científica Editora Annablume de São Paulo em 1996; Doutor e Mestre em a poética de Augusto dos Anjos, 2002; Especialização em Literatura Brasileira – Monografia: ” ‘Fogo Morto’, um romance de tensão crítica”/UFPB, 1983, Licenciatura em Letras – Português, TCC: “Augusto dos Anjos, o poeta mais original das Literaturas de Língua Portuguesa”/UFPB, 1982; Presidente da FUCIRLA-PB, 2011 à atualidade; Apresentador do programa Trem da Madrugada/Rádio Mangabeira FM 104,9 – Estúdio Aírton José, o “Bolinha”, fenômeno da comunicação de massa na radiofonia da Parahyba, com mais de 52 anos ininterruptos no AR, quando repassa seu legado Big Show do Bolinha ao atual apresentador Kleber Dumont, seu filho, quem mantém ao fenômeno supra às terças-feiras das 21 às 23h., na mesma emissora, que lhe dá ao nome do Estúdio!

Alfredo Ferreira da Rocha & Malocabêra: ícones de Mangabeira!

https://youtu.be/3JQhvV6TJn8?si=x1zMjA9sa5HdtRdF
Alfredo Ferreira da Rocha & Malocabêra: ícones de Mangabeira!
* Apresentador: Montgomery Vasconcelos

I. Preâmbulo
Parahybanismo trouxe em modo virtual 2 ícones de Mangabeira, a saber: Alfredo Ferreira da Rocha & Malocabêra, este é o mais recente, datando 2023, ainda no 2º semestre de o ano corrente e aquele desde a fundação do bairro-cidade Mangabeira há cerca de 40 anos. Já o 1º ícone trata-se do Comerciante Alfredo Ferreira da Rocha, quem dá nome à rua Principal de Mangabeira por Dentro, quando ambos foram ao AR pela Rádio Mangabeira FM 104.9/Estúdio Aírton José por meio de o Programa Trem da Madrugada ora apresentado por Montgomery Vasconcelos na sua 172ª Edição em cadeia com a Rádio Difusora Toque Mágico/Milton Cordeiro, e, também, com a Web Rádio Super Borborema, que tem à frente o radialista Edilson Costa, o cara do vozeirão, quem por sua hora e vez, também, apresentou Erasmo Carlos e artistas das décadas de 1960, 1970, 1980, 1990 e 2000, sexta-feira, 6, à meia-noite, e se estendeu às 6h da manhã de sábado, a 7/10/2023.

II. Alfredo Ferreira da Rocha & Malocabêra: ícones de Mangabeira!
Há dois grandes ícones no bairro-cidade Mangabeira, com mais de 200 mil habitantes, o maior de toda Zona Sul da cidade balneária, a Capital do Estado da Parahyba. O 1º ícone, é o Comerciante Alfredo Ferreira da Rocha, quem dá nome à 2ª maior referência do bairro-cidade, mais conhecida como a rua Principal de Mangabeira por Dentro, posto que a 1ª referência é a Avenida Josefa Taveira. O 2º ícone denomina-se Malocabêra, o mais recente tipo e/ou mesmo uma personagem dentre ambos datando 2023.

Trata-se pois dele, Malocabêra, ser mesmo um tipo social misto de desocupado, embromador, bisbilhoteiro, fofoqueiro e colunista social, quem quer se dá bem com as minas do bairro-cidade Mangabeira. Bem como ainda, Malocabêra é aquela espécie de promotor cultural de certas atividades ilícitas, esperto adepto de excêntricas transgressões comportamentais notáveis, que transitam desde aos mais pequenos delitos como os de xexeiro, agiota, cafetão, gigolô, lanceiro àqueles breves malefícios em expedientes de estelionatário, 171, guéla, toquêro, jabasêro e fulêro!

III. Teoria & Práxis ao bairro-cidade Mangabeira
Há à disposição do bairro-cidade Mangabeira, desde o limiar do 3º Milênio, mais preciso 2004, uma teoria & práxis em franca expansão, a mais precisa construção de seu edifício científico e de sua fortuna crítica elaborada à completa formação dum “diálogo social” bakhtiniano, que por sua hora e vez, também, vem assentada às bases sólidas da pesquisa científica. Contudo, tanto o bairro-cidade Mangabeira quanto suas avenidas e rua principal por dentro, bem como as ruas e avenidas, eixos centrais da Capital do Estado da Parahyba, já foram motivos, justificativas, hipóteses, antíteses, sínteses, teses, dissertações, monografias e trabalhos de graus acadêmicos, como por exemplo, os que se seguem, a saber:

Tese de Doutorado em Desenvolvimento Urbano/Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Urbano, Universidade Federal de Pernambuco “Percursos e processo de evolução urbana: o caso da Avenida Epitácio Pessoa na cidade de João Pessoa-PB” (SILVEIRA, 2004)

Dissertação de Mestrado em Engenharia Urbana, Centro de Tecnologia,Universidade Federal da Paraíba “Uma contribuição aos Estudos Sobre a Relação Transporte e Crescimento Urbano: O caso de João Pessoa” (OLIVEIRA, 2006: 198)

Monografia “O processo de transformação da avenida Josefa Taveira, no bairro de Mangabeira, em um subcentro da cidade de João Pessoa-PB”, do bacharel em geografia do Departamento em Geociências da Universidade Federal da Paraíba/UFPB (ARAÚJO, 2019: 57)

Bem como ainda outra Dissertação de Mestrado em Engenharia Urbana do Centro de Tecnologia da Universidade Federal da Paraíba “Metamorfose dos centros urbanos: uma análise das transformações na centralidade de João Pessoa-PB, 1970-2006” (ANDRADE, 2007)

Pesquisa que veio a público pelas Editora UFPB & Editora Paraiboa, junto às demais outras pesquisas por meio de organizadores dessa obra congênere “Conjuntos habitacionais populares e periferização: a produção e a apropriação do setor sudeste de João Pessoa-PB” (NEGRÃO & SILVEIRA, 2016: 322-339) In: “Lugares e suas Interfaces Intraurbanas: transformações urbanas e periferização” (G. J. A. Silva, M. D. da Silva & J. A. R. Silveira/Orgs., 2016: 322-339) logo em a sua 1ª edição do ano supra.

IV. A Ideia de Conjunto do Complexo Mangabeira: Bairro-Cidade!
Mangabeira é o mais populoso bairro da cidade balneária e Capital do Estado da Parahyba, João Pessoa, localizado na Zona Sul da cidade, foi fundado a 16 de junho de 1983 com o nome Conjunto Habitacional Tarcísio de Miranda Burity. O mangabeirense muitas vezes tem origem no ascendente “sertânico” transplantado à zona da Mata, e por isso carrega ainda o vigor dos seus ancestrais; uma população trabalhadora que ergueu e reergueu o maior bairro da zona Sul e de toda a cidade, com duas das principais avenidas de comércio popular: 1ª Josefa Taveira; 2ª Alfredo Ferreira da Rocha.

Mangabeira localiza-se na Zona Sul da cidade de João Pessoa, capital da Paraíba. O bairro é subdividido em oito partes, numeradas do I (um) ao VIII (oito) abrigando diferentes classes sociais, sendo Mangabeira 8 o maior em território entre a divisão feita. Ocupa uma área de 1.079 hectares e os números conferem ao bairro grande importância política e econômica. É um bairro vocacionalmente comercial, ficando atrás apenas do centro da cidade em quantidade de comércio e serviços. É também o bairro mais populoso de João Pessoa, abrigando aproximadamente 200.000 habitantes em 17.259 domicílios. Se fosse considerado uma cidade, o bairro seria a 4ª maior cidade da Parahyba.

O bairro territorialmente inicia-se no antigo colégio CAIC Damásio Franca (atual Campus do IFPB Mangabeira – em construção) percorre até metade da ladeira conhecida como “Ladeira Valentina / Mangabeira” e na outra dimensão segue a leste do sítio das Laranjeiras até próximo ao novo Centro de Convenções de João Pessoa-PB. A denominação Mangabeira originou-se de uma fazenda que cultivava mangaba. Possui 33 escolas, cinco praças, uma feira livre e o 2° maior mercado público da cidade (atrás apenas do Mercado Central) e a 2ª maior avenida comercial da cidade, a Josefa Taveira (principal, dentre as três do Bairro). Possui mais de 12 Escolas Particulares, dentre elas: Integração Corujinha, QI e Sistema de Ensino Decisão. Possui também um campus da UFPB e futuramente um campus do IFPB, que será localizado no antigo CAIC.

Na área de saúde há o Centro de Atenção Integral à Saúde (CAIS), a sede do Distrito Sanitário III, o Complexo Hospitalar Humberto Nóbrega, que abrange ao Centro de Ortopedia e Traumatologia (Ortotrauma ou Trauminha), o CENDOR Centro de Tratamento da Dor e um polo psiquiátrico, duas Farmácias Populares e o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO). O bairro possui 26 Unidades de Saúde da Família. Estão Presentes no bairro sedes importantes como: a sede Norte-Nordeste da Unimed, a Academia de Polícia Militar e Civil, Detran, Inmetro, Unidade Prisional de Seguranças Média e Máxima, Companhia Estadual de Habitação Popular (Cehap), Escola Técnica Estadual, Casa da Cidadania, ESPEP, Centro de Formação de Professores de João Pessoa, Centro Cultural Mangabeira, além de dois restaurantes populares no bairro.

Possui Agências Bancárias: Banco do Brasil, Caixa, Bradesco e Itaú.
Possui Caixas Eletrônicos: Banco do Brasil, Caixa e Itaú e vários caixas eletrônicos Banco24Horas espalhados pelo bairro. Possui quatro casas lotéricas da Caixa, nas zonas Norte (proximidade ao bairro dos Bancários, Centro (arredores do Mercado Público), corredor próximo ao Complexo Hospitalar Ortotrauma e Sul (áreas correspondentes às proximidades da 9ª DD) do bairro. Há em Mangabeira: um distrito industrial, lojas de Informática, locadoras, lojas comerciais, lojas de móveis, perfumarias, imobiliárias, sorveterias, pizzarias, lanchonetes, restaurantes, lan houses, postos de gasolina, escolinhas de futebol e futsal, Ginásios Poliesportivos, estádio de futebol Mangabeirão, agências bancárias, feira de livros, concessionárias de veículos, oficinas mecânicas, clínicas médicas, clínicas oftalmológicas, óticas, casa de festas, feira livre, cartórios, Fórum, cemitério particular e um shopping center – Mangabeira Shopping.

E ainda abriga uma grande quantidade de lojas em nível nacional no comércio do bairro, sendo algumas delas: Lojas Maia/Magazine Luiza, Insinuante, Cacau Show, Eletroshopping, Rabelo, Laser Eletro, Ortobom, a rede mexicana Elektra, Armazém Paraíba, 02 lojas Atacadão dos Eletros, Credmóveis Novo Lar, O Boticário, Hering, Arezzo, Glamour Noivas, Emmanuelle, Cattan, Honda, Esposende, CasaPio, Colombo, Farmácias Pague Menos, Farmácias Permanente, Redepharma, Drogarias Globo, Óticas Diniz, entre outros de nível regional. Mangabeira abriga templos religiosos dedicados aos Católicos, Evangélicos, Mórmons, Testemunhas de Jeová, Espíritas, Adventistas, Cultos afro-brasileiros e outros. Inaugurado a 30 de novembro de 2014, o Mangabeira Shopping possui 212 lojas, sendo 17 âncoras.

O bairro-cidade Mangabeira no âmbito da comunicação social e Inteligência Artificial/IA em a sua plena era cibernética da tecnologia midiática e digitalizada, nas quais o mundo é lido, também, em signos semióticos, nas palmas das mãos, por meio de aparelhos celulares de última geração, arsenal este disponibilizado na informação e formação oferecidas pelas suas mais de quatro (4) emissoras públicas e comerciais, a saber: Rádio Comunitária Mangabeira FM 104.9/Estúdio Aírton José, o “Bolinha”, uma Universidade do Rádio Autodidata; Rádio Pop; Web Rádio Jampa Jovem, Web Rádio Alternativa Mangabeira; Web TV Jampa Jovem.

V. Epílogo ou Considerações Finais
A evolução urbana do bairro é parte fundamental da evolução urbana da cidade e da consolidação da malha urbana atual. A forma como a mancha urbana da cidade se expandiu, consolidando e adensando a periferia da cidade contribuiu com um desequilíbrio entre demanda e infraestrutura insuficiente. Mangabeira evoluiu de um conjunto habitacional para ser um subcentro de atividades e serviços de toda zona sudeste. Sua influência resulta em fornecer à população da área subsídios suficientes que a leva a não precisar sair pra outros centros, pois suas atividades cotidianas podem ser realizadas dentro do próprio bairro.

Em termos gerais, as análises realizadas no bairro contemplam aos mesmos resultados sobre o bairro: área bem integrada, movimentada, com vitalidade e economicamente autônoma. Embora a perspectiva de Jacobs (1961) avalia a autonomia do bairro como inútil, a atratividade de Mangabeira não pode ser dispensada. O bairro possui vitalidade e alto potencial de socialização nos espaços, porém não há tratamento adequado para esses encontros. O tipo de uso distribuído nas vias, tanto na Avenida Josefa Taveira quanto na Rua comerciante Alfredo Ferreira da Rocha, exige espaço pra acomodar os veículos que as trafegam, seja aqueles que estão apenas de passagem, seja aqueles que vão acessar o comércio e serviços fornecidos.

A discussão em torno da infraestrutura viária expuseram que essas avenidas deixaram a desejar em suas infraestruturas. Sim (2019) ao pensar em uma escala mais local, a nível da calçada, relação entre edifício e via pública, expõe oportunidades que as vias analisadas possuem. Uma segunda via de alto grau de integração, semelhante à avenida Josefa Taveira, surgiu durante a análise de dois quilômetros de raio. Este resultado pode ter ocorrido decorrente de mudanças recentes na malha urbana do bairro em torno da otimização de acesso ao bairro. Sabendo-se que as análises e resultados discutidos neste trabalho são parte de uma toda complexidade do que é e acontece em uma cidade, fica a possibilidade de aprofundamentos futuros que uma base analítica do bairro e possa direcionar projetos futuros. (LIMA, 2021: 33)

VI. Fontes & Fortuna Crítica
ANDRADE, P. A. F. Metamorfose dos centros urbanos: uma análise das transformações na centralidade de João Pessoa – PB, 1970 – 2006. Dissertação (Mestrado em Engenharia Urbana) – Centro de Tecnologia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa: 2007.
ARAÚJO,M.L.O processo de transformação da avenida Josefa Taveira, no bairro de Mangabeira, em um subcentro da cidade de João Pessoa – PB. 2019. 57f. Monografia (Bacharel em geografia) – Departamento de Geociências, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa: 2019.
LIMA, Danyelle Patricia Aranha de. “Análise físico-espacial do Bairro de Mangabeira sob a ótica da Mobilidade Urbana”. Trabalho apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo, entregue em
formato de artigo científico, como requisito parcial para a disciplina de Estágio Supervisionado I. Orientadora: Drª Lucy Donegan, Curso de Arquitetura e Urbanismo, Centro de Tecnologia-CT,Universidade Federal da Paraíba-UFPB, Campus I, João Pessoa-PB, nov/2021.
NEGRÃO, A. G.; SILVEIRA, J.A.R. Conjuntos habitacionais populares e periferização: a produção e a apropriação do setor sudeste de João Pessoa/PB. In G.J.A.Silva, M.D. da Silva & J.A. R.Silveira (Orgs.), Lugares e suas Interfaces Intraurbanas: transformações urbanas e periferização [Recurso eletrônico]; E-book(PDF).João Pessoa: Editora da UFPB. Editora Paraiboa, 2016, 1ª edição, p.322-339.
OLIVEIRA, J. L. A. de. Uma contribuição aos Estudos Sobre a Relação Transporte e Crescimento Urbano: O caso de João Pessoa. 2006. 198f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Urbana) – Centro de Tecnologia, Universidade Federal da Paraiba, João Pessoa: 2006.
SILVEIRA, J.A.R. da. Percursos e processo de evolução urbana: o caso da Avenida Epitácio Pessoa na cidade de João Pessoa – PB. Tese(Doutorado em Desenvolvimento Urbano) – Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Urbano, Universidade Federal de Pernambuco, Recife – PE: 2004.
http://ct.ufpb.br/ccau/content/documentos/estagio-supervisionado-i/acervo-virtual-estagio-supervisionado-i-2021.1/analise-fisicoespacial-do-bairro-de-mangabeira-sob-a-otica-da-mobilidade-urbana.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mangabeira_(Jo%C3%A3o_Pessoa)#:~:text=Mangabeira%20%C3%A9%20o%20mais%20populoso,Habitacional%20Tarc%C3%ADsio%20de%20Miranda%20Burity.
https://youtu.be/3JQhvV6TJn8?si=x1zMjA9sa5HdtRdF
https://youtu.be/NiH9_WvYiP0?si=Wo_2nTG2WyNxxev1
https://youtu.be/DfDJOkr_KwQ?si=YltCRW7BQNAXc9MS
https://youtu.be/TxrJ8GURbIE?si=HmvmqqjyNToghP58
https://youtu.be/gnNl1tm73ro?si=M_r-33CozHlB–fE

* Sobre o apresentador: Prof. Dr. Montgômery José de Vasconcelos é Doutor em Comunicação e Semiótica: Intersemiose na Literatura e nas Artes – Tese: “Recepção e Transgressão, o público de Augusto dos Anjos”/PUC-SP, 2002, Mestre em Letras – Literatura Brasileira, Dissertação: “A Poética Carnavalizada de Augusto dos Anjos”/PUC-Rio, 1988, que veio a público em linguagem de livro pela científica Editora Annablume de São Paulo em 1996; Doutor e Mestre em a poética de Augusto dos Anjos, 2002; Especialização em Literatura Brasileira – Monografia: ” ‘Fogo Morto’, um romance de tensão crítica”/UFPB, 1983, Licenciatura em Letras – Português, TCC: “Augusto dos Anjos, o poeta mais original das Literaturas de Língua Portuguesa”/UFPB, 1982; Presidente da FUCIRLA-PB, 2011 à atualidade; Apresentador do programa Trem da Madrugada/Rádio Mangabeira FM 104,9 – Estúdio Aírton José, o “Bolinha”, fenômeno da comunicação de massa na radiofonia da Parahyba, com mais de 52 anos ininterruptos no AR, quando repassa seu legado Big Show do Bolinha ao atual apresentador Kleber Dumont, seu filho, quem mantém ao fenômeno supra às terças-feiras das 21 às 23h., na mesma emissora, que lhe dá ao nome do Estúdio!

Brasil, o signo do analfabetismo nas universidades públicas!

https://www.scielo.br/j/rap/a/pwgmCSYRBZP8TvhsPW784Vv/#SnippetTab
Brasil, o signo do analfabetismo nas universidades públicas!
* Apresentador: Montgomery Vasconcelos

I. Preâmbulo
Só sabe o valor incalculável, indizível, indivizível, inatingível e dialético da nota zero quem já a alcançou, a atingiu ou obteve, também, à nota dez, com distinção e louvor, conforme pontifica o filósofo alemão do pessimismo Schopenhauer: “talentoso é quem mira e acerta ao alvo que todos vêem, gênio é quem acerta ao alvo que ninguém vê!” Destarte, pra tanto, é imprescindível que se volte a rever à análise sobre todos os pensadores da Escola de Frankfurt, indo desde Walter Benjamin, Theodor Adorno, Max Horkheimer a Karl Marx, Bernstein, Karl Popper e Olgária Matos.

II. O caso do Concurso Público às Literaturas Comparadas de Língua Portuguesa e Ensino/DLCV/CCHLA/UFPB
Eis aqui, ali, acolá e aos 4 cantos do planeta caso semelhante ocorrido a 11/9/2023 por ocasião de prova escrita no concurso público à carreira permanente de professor em Literaturas Comparadas de Língua Portuguesa e Ensino/DLCV/CCHLA/UFPB, Campus I, Capital da Parahyba, no qual dentre 67 inscritos à 1 vaga 13 alcançaram à nota zero! A Banca Examinadora é imperiosa quanto à avaliação e tem de ser mesmo!

III. Pressupostos à erradicação do analfabetismo no Brasil
Todavia jamais uma Banca Examinadora de Concurso Público à Carreira de Professor às quaisquer universidades brasileiras erradicará ao analfabetismo no Brasil, que grassa aos 330 milhões de brasileiros, dados do IBGE/2022. Daí alguns pressupostos às reflexões no entorno desse caso, a saber:

1. A quem serve à universidade pública do Brasil?

2. Por que a universidade pública do Brasil adota concursos públicos de ponta-à-cabeça, à luz do sistema europeu desescrita x currículo, oposto à cultura brasileira do mérito, abrindo margem às benesses e nepotismos dos seus laços de amizades, que quebram, arrombam, invadem e corrompem aos códigos quaisquer de intimidades e de fogueiras das vaidades, posto que a banca examinadora ao avaliar às provas desse seu sistema desescrita x currículo reconhece logo de cara facilmente à caligrafia, à linha de pesquisa, à dialética, à tendência, à retórica, à oratória pessoal, íntima e individual de seus preferidos, os chamados participantes de suas confrarias acadêmicas, de seus clubes do bolinha e da lulusinha colegiais, sob a filosofia nefasta à erradicação do analfabetismo no Brasil “quem tá dentro não sai e quem tá fora não entra”, sim ou não?

3. Como as universidade públicas no Brasil podem erradicar o analfabetismo nacional se continuam com as mesmas práticas de coronelismo eletrônico-acadêmico da IA = Inteligência Artificial às avessas e de ponta-à-cabeça em as suas tribos e exércitos radicais, inimigos mortais da convivência com as diferenças, condição “sine qua non” dentro da comunidade científica, acadêmica, universitária e sociedade organizada, por meio de amplo “diálogo social”?

4. Quando, afinal, as universidades públicas do Brasil vão de fato mudar o quadro trágico de analfabetismo nacional que vem imperando nesses mais de 135 anos de Brasil República, no qual as próprias estatísticas oficiais do INEP/MEC-2018 mostram que apenas 2,42% da população está alfabetizada, enquanto que nos 69 anos de Brasil Império, o seu último imperador Dom Pedro II deixara a Nação com 52% de brasileiros e brasileiras alfabetizados?

5. Onde as universidades públicas do país pretendem investir no projeto de erradicação do analfabetismo no Brasil, quer em curto, médio, quer a longo prazo, nas comunidades periféricas, nas comunidades de classe média ou nas comunidades de 1ª classe?

6. O que as universidades públicas do Brasil pretendem fazer pra implementar, instaurar, plasmar, aparelhar, talhar e realizar como projeto imprescindível à erradicação do analfabetismo nacional que já atingiu aos 97,58% de sua população?

IV. Estatística oficial do analfabetismo no Brasil 2º INEP/MEC-2018
E pensar que a Constituição Federal/1988, mais conhecida como a Constituição Cidadã, ao pontificar sobre o Art. 214 – Erradicação do Analfabetismo no Brasil trata-se de ser, também, uma lei pétrea!

Contudo, ainda, apenas 8 milhões, seguindo aos dados estatísticos oficiais do próprio INEP/MEC-2018 ou ao seu equivalente percentual 2,42% desse universo de 330 milhões, chegam à Universidade, ao ensino superior, e assim mesmo distribuídos 6% às universidades particulares, e, os outros 2% às universidades públicas, às federais, às estaduais e às municipais. Todavia, só concluem 6% com a impossível tarefa de alfabetizar aos outros 324 milhões, 97,58% da população, ao que nem é preciso ser um expertise em educação pra entender de forma clara, transparente, elementar, primária, cartilha do abc, óbvia, trivial e ululante que este é um país de analfabetos!

V. Epílogo ou Considerações Finais
Com o advento da internet ainda à luz duma nova era cibernética, assentada às bases sólidas, também, das pesquisas científicas junto às tecnologias digitais, midiáticas e de IA = Inteligência Artificial, que lêem o mundo por meio de os seus signos semióticos e de suas performances virtuais inanimadas, ora dançando em espetáculos e evoluções imagéticos, ora animados em telas de aparelhos celulares de última geração nas palmas das mãos, contudo sequer erradicaram o analfabetismo nos mais de 135 anos de Brasil República, tampouco zeraram à corrupção que grassa à Nação e às universidades públicas do Brasil.

Ressalte-se aqui, ali, acolá e aos 4 cantos do Brasil e do Planeta um breve artigo publicado sobre as Instituições Federais de Ensino Superior/IFES, as chamadas e mais conhecidas como universidades públicas na Revista de Administração Pública do Estado de Minas Gerais em 2021, assim denominado “Corrupção na educação superior pública? Estudo das Ifes de Minas Gerais”, conforme o trecho citado que segue à constatação e à possível análise:

“As dinâmicas relacionadas com a corrupção também envolveram denúncias ligadas à educação superior, como circunstâncias referentes à obtenção fraudulenta de vagas ou diplomas, privilégios a determinados alunos, comportamento eticamente ambíguos no desenvolvimento de pesquisas, plágio de publicações científicas, em geral obnubiladas pelo relevante papel social e moral que desempenha (Faria, 2015; Osipian, 2008). No caso brasileiro não foi diferente, como as irregularidades detectadas em contratos firmados pela Universidade de Brasília (UnB) por dispensa de licitação em 2008 (Fraga & Motta, 2013), a investigação por desvio de valores em bolsas de pesquisas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 2013 (Leher, 2019) ou a apuração de denúncias na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que culminaram no trágico suicídio do reitor, em 2017 (Oliveira, 2019)”

VI. Fontes e Fortuna Crítica
VASCONCELOS, M. J. A Poética Carnavalizada de Augusto dos Anjos. 1ª ed., Editora Annablume, São Paulo, 1996.
________. Recepção e transgressão, o público de Augusto dos Anjos. Tese de Doutorado/Comunicação e Semiótica, PUC-SP, 2002.
https://www.scielo.br/j/rap/a/pwgmCSYRBZP8TvhsPW784Vv/#SnippetTab
https://www.montgomery1953.wordpress.com
https://www.fucirla1808.wordpress.com.

* Sobre o apresentador: Prof. Dr. Montgômery José de Vasconcelos é Doutor em Comunicação e Semiótica: Intersemiose na Literatura e nas Artes – Tese: “Recepção e Transgressão, o público de Augusto dos Anjos”/PUC-SP, 2002, Mestre em Letras – Literatura Brasileira, Dissertação: “A Poética Carnavalizada de Augusto dos Anjos”/PUC-Rio, 1988, que veio a público em linguagem de livro pela científica Editora Annablume de São Paulo em 1996; Doutor e Mestre em a poética de Augusto dos Anjos, 2002; Especialização em Literatura Brasileira – Monografia: ” ‘Fogo Morto’, um romance de tensão crítica”/UFPB, 1983, Licenciatura em Letras – Português, TCC: “Augusto dos Anjos, o poeta mais original das Literaturas de Língua Portuguesa”/UFPB, 1982; Presidente da FUCIRLA-PB, 2011 à atualidade; Apresentador do programa Trem da Madrugada/Rádio Mangabeira FM 104,9 – Estúdio Aírton José, o “Bolinha”, fenômeno da comunicação de massa na radiofonia da Parahyba, com mais de 52 anos ininterruptos no AR, quando repassa seu legado Big Show do Bolinha ao atual apresentador Kleber Dumont, seu filho, quem mantém ao fenômeno supra às terças-feiras das 21 às 23h., na mesma emissora, que lhe dá ao nome do Estúdio!

https://www.scielo.br/j/rap/a/pwgmCSYRBZP8TvhsPW784Vv/#SnippetTab

A era do descartável, a pior de todas!

A era do descartável, a pior de todas!
* Apresentador: Montgomery Vasconcelos

I. Preâmbulo
O filósofo alemão Walter Benjamin, 1892-1940, trouxe importantes contribuições às áreas de estudo das ciências humanas, entre elas a educação. O seu pensamento era o de que o processo educativo deveria ter uma perspectiva ampla, pra formar um cidadão crítico e consciente das questões sociais que vivencia. Já o termo Indústria Cultural diz respeito a um conceito desenvolvido por Theodor Adorno e Max Horkheimer quem questiona à produção da cultura e da arte. Pra esses pensadores, tais produções foram “absorvidas” pelo sistema capitalista como forma de alienar aos consumidores e, assim, aumentar à lucratividade. O consumo como fator de inclusão social e aceitação tende a influenciar demais às decisões dos adolescentes e jovens. Mas, tal inclusão social aos adolescentes e jovens enquanto movimento é perigoso, já que aumenta ao nível de endividamento e à ansiedade deste grupo, vítima principal da era do descartável. Destarte, trabalhar o consumismo desenfreado que impera sobre esse grupo de adolescentes e jovens deve e tem de ser uma atitude pautada pelo exemplo dos pais.

II. Cultura na era do descartável, a pior de todas as eras da humanidade
Cultura que vem do latim cultura é um conceito de várias acepções, sendo a mais corrente, especialmente na antropologia, a definição genérica formulada por Edward B. Tylor segundo a qual cultura é “todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade”. (FERREIRA, 1986, p. 508)

A partir desse conceito original, preliminar, elementar, primário, cartilha do ABC, surgem cultura popular, cultura erudita e cultura de massa: qual a diferença? Grande parte das pessoas podem sentir dúvidas em relação a esses três diferentes tipos de cultura, ou até mesmo não saberem de sua existência! Por isso, é muito importante esclarecer: A cultura popular, assim como o nome já diz, vem do povo.

Afinal, qual é a maior cultura do Brasil? O cristianismo constitui a maior influência à formação do povo, principalmente pela vertente católica, que se compõe do enorme grupo religioso brasileiro. Também os povos brasileiros sofrem influências morais doutros povos que vieram ao Brasil por meio dos fluxos migratórios, como os africanos. Apesar de ter vasta constituição cultural, o Brasil apresenta elementos que atestam à desigualdade social entre as diversas culturas que o constituem.

A pobreza e a desigualdade social são evidentes nas periferias brasileiras. Razão pela qual constantemente ou vez por outra está presente no mapa da fome da ONU. Há 255 culturas indígenas no território brasileiro, com modos de se alimentar, crenças, rituais, vestimentas e técnicas específicas, e que somam 2° o Censo IBGE 897 mil pessoas. Ao promover à massificação e à transformação da cultura em mercadoria, a Indústria Cultural fomentou deveras ao surgimento da cultura de massa. Junto aos meios de comunicação, sustenta à veiculação da cultura de massa, direcionada ao consumo pelo máximo de pessoas possível, nas esferas sociais.

As culturas juvenis urbanas trazem à tona um quadro plural e conflituoso da sociedade e difundem estilos centrados no consumo de produtos identificados à cultura juvenil. Ocorre que a Indústria Cultural planeja conteúdos almejando às crianças e adolescentes como seu público alvo mais relevante, pois são os mais vulneráveis. Razão pela qual destina seus produtos ao consumo em massa e, nessa perspectiva, tudo torna-se um negócio voltado ao lucro. Daí que a Cultura na era do descartável é a pior de todas as eras.

O consumo como fator de inclusão social e aceitação tende a influenciar por demais às decisões dos adolescentes e jovens. Mas, tal inclusão social aos adolescentes e jovens enquanto movimento é perigoso, já que aumenta de forma absurda também ao nível de endividamento e à ansiedade deste grupo, vítima principal da era do descartável. Destarte, trabalhar o consumismo desenfreado que impera sobre esse grupo de adolescentes e jovens deve e tem de ser uma atitude pautada pelo exemplo dos pais.

III. Pressupostos aos meios de comunicação de massa e à era do descartável
Qual o perigo à população oferecido pela comunicação de massa? O grande perigo da cultura transmitida pelos meios de comunicação de massa, jornais, revistas, televisão, rádio, internet, redes sociais, inteligência artificial e demais, segundo Horkheimer e Adorno, é tornar parcela do público em rebanho de seres passivos, incapazes ao exercício da autorreflexão. Por que a cultura vira uma mercadoria? “A cultura passou a ser produzida e distribuída de maneira a atingir o maior número possível de pessoas, adquirindo um caráter massificador, que acabou por naturalizar a visão de mundo das elites”, assim constatam e dizem os teóricos.

A ideia é que, na lógica de mercado, a cultura vira mercadoria e estratégia de controle. Eis aqui, ali, acolá e aos 4 cantos do planeta qual é o real pensamento da Escola de Frankfurt sobre a pior de todas as eras, a era do descartável! Mas afinal qual é a crítica da Escola de Frankfurt? Os estudos dos filósofos de Frankfurt ficaram conhecidos como Teoria Crítica, que se contrapõe à Teoria Tradicional. A diferença é que enquanto a tradicional é “neutra” em seu uso, a crítica busca analisar às condições sociopolíticas e econômicas de sua aplicação, visando à transformação da realidade.

Os pensadores da Escola de Frankfurt analisaram e denunciaram algumas estruturas de dominação política, econômica, cultural e psicológica da sociedade moderna. Demonstraram de forma explícita à capacidade destrutiva do capitalismo, principal responsável pela estagnação da consciência política, crítica e revolucionária. Senão, pode haver, quer a curto, médio, quer a longo prazo, uma estagnação social de valores éticos.

Em síntese, a Teoria Crítica deseja preservar e realizar ao ideal iluminista da razão como instrumento de libertação da humanidade da ignorância, da repressão, da inconsciência, da massificação e da manipulação. Quer seja ela individual, quer seja ela coletiva. Assim, qual era o pensamento Frankfurtiano e em que consistia o seu legado? Os frankfurtianos admitiram que a teoria marxista tradicional não poderia explicar tudo, como por exemplo o inesperado desenvolvimento de novas sociedades capitalistas.

Isso porque, antes, acreditava-se que o capitalismo levaria ao seu próprio fim, naturalmente os operários se uniriam e fariam à revolução. Assim, a corrente de pensamento da Escola de Frankfurt deixou seu legado teórico, principalmente daquele legado que se conhece atualmente como teoria crítica. Uma vez que essa linha teórica tem o objetivo de sempre atualizar às ideias marxistas e diagnosticar à sociedade contemporânea. Haja vista que muitos estudos ainda se orientam por ela.

Mediante tantos problemas e conflitos que reverberam dentro do diálogo social, afinal, o que é correto afirmar sobre a Escola de Frankfurt? Poder-se-ia dizer que a Escola de Frankfurt formulou um modelo de teoria considerada positivista e cientificista. Daí que a Escola de Frankfurt consistia num grupo sofisticado de intelectuais alemães que produziam um pensamento conhecido como Teoria Tradicional do Direito/TTD.

IV. Princípios superficiais da era do descartável
Adorno e Horkheimer defendiam que o aspecto emancipatório da razão foi deixado em 2º plano em favor da razão instrumental, que buscava ao domínio técnico-científico da natureza, incluindo à natureza interior do homem e do mundo social. A indústria cultural seria produto dessa razão instrumental. Nem é à toa que a era dos descartáveis faz referência à reciclagem e, consequentemente, à reutilização de embalagens dos produtos consumidos pelos seres humanos.

Se por um lado, esse tal processo está inserido dentro do que se conhece como Desenvolvimento Sustentável, quando prega à ideia da preservação dos recursos naturais às próximas gerações. Por outro lado, a era do descartável é a pior de todas as eras porque gera à insatisfação. Notem, insatisfação esta que leva o tempo todo ao consumo excessivo. A lógica da cultura do consumo excessivo como algo descartável é justamente a percepção de que tudo está obsoleto o tempo todo e todo tempo!

Assim, produtos e materiais descartáveis são aqueles que não podem ser reutilizados nem mesmo após uma esterilização, pois não se consegue eliminar aos microorganismos na higienização. De modo geral, são produtos mais frágeis, fabricados em materiais com pouca resistência. As consequências da cultura do descartável ao meio ambiente são fatais, nefastas, desumanas, crueis, perversas e criminosas. E junto com elas, há também uma série de animais mortos, vítimas da ingestão desses resíduos nefastos.

O descarte incorreto de embalagens plásticas polui águas e contamina tanto animais quanto seres humanos. Estudos recentes demonstram que todos estão ingerindo microplásticos sempre que comem peixes e frutos do mar. Ainda são descartáveis utensílios como produtos fabricados com o propósito de serem utilizados por um período limitado de tempo e descartados, em vez de serem reutilizados, reparados. Há inumeráveis exemplos comuns desses produtos descartáveis que incluem copos de plástico, talheres, pratos, embalagens de alimentos, fraldas, luvas, entre outros.

Afinal, como reduzir o uso e o consumo desses produtos descartáveis? O plástico demora cerca de 400 anos pra se decompor no meio ambiente. Posto ainda que tal plástico é extremamente resistente às bactérias e fungos. Por isso, há um grande volume de plástico “solto” por aí que vez ou outra chega ao oceano e, infelizmente, é confundido com alimento pelos animais. Daí, assim, eis mais um pressuposto! Qual o impacto do plástico na sociedade e como o plástico no meio ambiente afeta à vida na Terra? Quando descartado de forma incorreta, o lixo plástico pode causar entupimentos de valas e bueiros, que geram enchentes e desabrigam pessoas, principalmente àqueles novos moradores de periferias. A poluição visual também é outro malefício causado pelos resíduos plásticos.

V. Laços de família e relacionamentos na era dos descartáveis
Da casa à sociedade todos os laços de família, amizade, sociais, relacionamentos amorosos, afetivos e profissionais estão em pânico na cruel era dos descartáveis também. Daí que a tolerância é artigo de luxo nas prateleiras invisíveis da alma. Há um culto cego, pseudo-inanimado, frio, calculista, perverso e por demais desentimentalizado, que rondam aos jovens e adolescentes 24h ininterruptas, por meio de seus aparelhos celulares de última geração, quando lêem o mundo nas palmas de suas mãos!

Tudo, ou praticamente tudo, hoje em dia é descartável. Quebrou, compra outro. Rasgou, escolhe outra. Brigou, separa. É triste ter uma realidade tão frágil, principalmente quando se discute sobre relacionamentos e o amor. Estar num relacionamento implica sentimentos, sensações e 100% de arrepiamentos e emoções, dedicação, afeto, amor, carinho, compreensão e resiliência. Enfim, é uma cartilha extensa, mas se fizerem um pouquinho de esforço acabam entendendo o outro lado da versão dos fatos.

Ocorre que as pessoas vivem insistindo em ter razão, e pior, querem que tal razão seja reconhecida e assim acabam por alimentar ao ego! Então, toda a cadeia alimentar da fogueira das vaidades vai criando espaços neles mesmos, também, jovens e adolescentes, tão profundos que o ego passa a ter voz ativa, a solidão vira companheira e a tolerância faz às malas e vai embora pra sempre. São tantos relacionamentos que têm tanto futuro, mas que acabam por falta de ouvir, falta de entender, falta de sentir um ao outro dentro do diálogo social, que, de repente, emudeceu!

Assim também como os eletrodomésticos, relacionamentos à vida toda tornam-se cada vez mais raros. A tolerância zero está transformando a forma de viver uma vida a dois! Não existe mais aquele momento de reflexão entre os membros duma relação! Tudo gira em torno de acabar. Talvez pensando que um dia o relacionamento ia acabar de qualquer forma, acabam por não esperar o desenrolar dos fatos e se precipitam em terminar o que poderia ser uma história longa e feliz.

Quando a Família pensa em tolerância, quer deixar claro que usa essa palavra longe de ser entendida como uma forma de se anular em favor do outro! Não é isso que a Família quer dizer, mas acha que a tolerância está muito ligada à empatia e essas duas atitudes se complementam e que, por fim, complementam também ao relacionamento, transformando assim a convivência com as diferenças numa possibilidade de futuro.

Embora muito se tenha falado em empatia, tanto na família, na sociedade, entre os amantes quanto nos relacionamentos, constata-se que não sabiam do que falavam e até achavam que a palavra era negativa, mas o significado de empatia é o mais lindo que já viram. Empatia é o ato de se colocar no lugar do outro. Sentir o que o outro sente e avaliar antes de tomar uma atitude! Antes de falar algo em meio a uma discussão, é pensar como se a situação fosse consigo e, a partir daí, tomar às devidas atitudes. Fácil não é, ainda mais na correria em que todos vivem, mas quando você consegue praticar, você entende muito melhor a vida, seus novos percalços e novas alegrias.

É preciso ter mais do que uma gigantesca dose de amor pra praticar à empatia, porque no calor do momento a única coisa que querem ter é razão! Sempre é bom fazer algo pelo outro! Sempre há um retorno, sempre volta o que você faz ao mundo. Espalhe amor, espalhe o bem, viva à empatia! Procure soluções antes de descartar, tente consertar o que ainda não pifou por completo, compre pilhas novas, troque o motor, aqueça alguma peça que pode estar precisando apenas dum pouco de calor pra se manter viva. O amor exige muito e às vezes não é exatamente o que esperam encontrar em alguém. Há muitos defeitos, falhas, erros crassos e faltas que são insuportáveis e se sobressaem tanto perante as qualidades, mas ainda assim, tente mais um pouco.

Reveja o que realmente aconteceu, analise todos os fatos e faça isso por você. Uma vez que você supera e pratica à tolerância, pode entender que realmente valeria mais um passo pra que tudo funcionasse bem e melhor. Não se doe de 1ª e nunca queira sempre ter razão. Argumente, mas saiba ouvir, o leite ferve, transborda e você inerte permanece ali, entre limpar o fogão ou tomar seu leite quente, então não espere ferver até derramar. Pratique à empatia. Desenvolva à tolerância. Seja feliz com quem você escolheu.

Se, por fim, a geladeira queimar, faça dela um armário, se a televisão parar de funcionar e não encontrar peças pra consertar, faça dela um vaso de flores! Se o relacionamento esfriar, estiver sendo movido a discussões, brigas, desinteresse, encontre uma nova forma de ver o amor que você construiu! Mas se no fim de tudo você realmente entender que esse relacionamento não funciona pra vocês, saia em busca dum relacionamento com você em 1° lugar.

Conheça-se antes de entregar seu coração à outra pessoa! Acabar relacionamentos é desgastante e traz muita dor e sofrimento! Tenha mais fé no ser humano, acredite no amor e marque um encontro diário com a sua felicidade também! Faça cada passo valer realmente à pena. Janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho julho, agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro marcam o final dum semestre e a entrada doutro, é um ano novo de inverno, verão, outono e primavera! Quem sabe o início também dum novo amor que se acabou, mas que se renovou mais forte tal qual aquele amor da Fênix, quando ressurge das cinzas!

É sempre bom ter uma lista em mãos, quem sabe se torna um hábito, às vezes pode virar meta ou pode ser que ela nunca aconteça mesmo, mas e daí? Contudo, as listas lhes orientam e, de certa forma lhes planejam, lhes induzem à mente! Enfim, as listas vêm impulsionando-lhes ao desejo de fazer acontecer e tornar realidade o que está escrito naquele pedaço de papel. Daí, sendo assim, aproveitem essa lista de 50 resoluções à vida e marquem o que vocês querem fazer e o que podem começar a fazer hoje mesmo. Dêem o passo à frente pra buscar sua felicidade!

VI. Uma lista à era dos relacionamentos descartáveis com 50 resoluções ao resto da vida das vítimas da pior de todas eras!
1. Sorrir mais
2. Abraçar carinhosamente e sem pressa pelo menos uma pessoa por dia.
3. Olhar à frente ao andar.
4. Ouvir às histórias das pessoas mais velhas, elas têm uma experiência maravilhosa e você pode ganhar muito ao ouvir.
5. Faça uma oração ao acordar.
6. Quando sentir vontade de chorar não guarde nada, coloque pra fora.
7. Tenha um sonho, objetivo, um ideal, algo pra tentar.
8. Leia um bom livro.
9. Leve sua mãe ao cinema.
10. Leve sua avó ao circo.
11. Faça uma viagem pra qualquer lugar.
12. Invente uma palavra.
13. Plante ou adote uma árvore e cuide dela.
14. Conte uma piada; se ninguém rir não tem problema, ria sozinho.
15. Assista a um bom filme.
16. Dance.
17. Cante uma música quando estiver triste de preferência no karaokê.
18. Conte seus sonhos a alguém em quem você confia.
19. Confie em Deus.
20. Faça um pedido.
21. Algumas vezes passe a corrente do e-mail à frente, pode ser que dê certo, nunca se sabe.
22. Tire uma tarde de sábado pra passear com você.
23. Tome banho de sol, com protetor, é claro.
24. Brinque com as crianças.
25. Compre um pacote de balas e distribua às crianças da sua rua, do seu prédio, da sua família…
26. Acredite no amor universal.
27. Deseje paz às pessoas.
28. Sorria para a pessoa ao seu lado e pergunte como ela vai.
29. Pratique gentileza no trânsito, na fila do banco, do supermercado.
30. Lembre-se sempre das expressões que facilitam sua vida: ‘por favor’, ‘obrigada’, ‘como vai, tudo bem?’
31. Tome um sorvete quando o calor estiver insuportável.
32. Visite seus pais, avós, amigos.
33. Veja sempre o outro lado da situação, coloque-se no outro lado.
34. Tomem um banho de chuva! Andem, caminhem, passeiem descalços com os pés na terra porque ela lhes dá novas e boas energias renovadoras como a Fênix!
35. Transforme os momentos, raiva em paz, ódio em amor, morte em vida, lágrimas em sorrisos…
36. Ouça à música que te traz uma sensação boa.
37. Vá a uma exposição.
38. Vá ao teatro.
39. Evite frituras e doces, mas de vez em quando permita-se uma coxinha beeeemmmm frita.
40. Tire um tempo pra pensar no bem amado.
41. Agradeça a Deus por tudo que você tem.
42. Acredite no seu poder.
43. De vez em quando fique bêbado com seus amigos.
44. Conheça e aprenda um idioma novo.
45. Siga ao conselho de sua madrinha, os três G’s: ganhar, guardar, gastar. Guarde um pouco do seu dinheiro na poupança.
46. Peça ajuda, não temos que ser fortes o tempo inteiro nem saber de tudo.
47. Tire fotos sem fazer pose.
48. Vença seus medos.
49. Faça às unhas toda semana e corte o cabelo de 6 em 6 meses pelo menos.
50. De vez em quando olhe para o céu, contemple à noite, à Lua, ela ainda é dos Namorados! Perceba o quanto seus problemas são pequenos comparados ao tamanho do universo. Você pode tudo quando tem Deus com você, acredite! Ele faz maravilhas nas vidas das pessoas!

VII. Epílogo ou considerações finais
O plástico influenciou à II Guerra Mundial. O material obteve aos incontáveis usos militares: o nylon serviu pra substituir à seda na fabricação de paraquedas; o acrílico foi usado nas janelas de compartimentos de tiro dos tanques e capacetes de plástico tomaram o lugar dos de metal, que eram mais pesados. Sem sombras de dúvidas, o plástico é o vilão para o meio ambiente. Quando se produz um produto que pode levar até 400 anos pra se decompor na natureza, fabricado continuamente, ocorre o acúmulo na natureza! Ou seja, dia após dia a quantidade de plástico só vem aumentado. Poluição por plástico atinge aos animais terrestres e principalmente aos animais marinhos, como tartarugas e peixes.

O consumo de plástico no Brasil chega a assombrar à humanidade. Dados do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2022 mostram que a geração de resíduos plásticos nas cidades brasileiras foi de 13,7 milhões de toneladas em 2022, ou 64 quilos por pessoa no ano. Todavia, quem mais poluiu com plástico o planeta não foi o Brasil. As Filipinas são responsáveis por mais de um terço dos plásticos que chegam aos oceanos, de acordo com a Our World in Data, num estudo publicado, original, na revista Science Advances.Depois, veem-se na lista outros países asiáticos: Índia (12,92%), Malásia (7,46%), China (7,22%) e Indonésia (5,75%).

Enfim, como resolver o problema do plástico no meio ambiente? Reduzir o consumo de copos, pratos, talheres ou garrafas de plástico. Comprar comida a granel e evitar os produtos que tenham embalagens de plástico. Substituir aos recipientes de plástico pelos de metal ou vidro. Evitar ao uso de cosméticos que tenham em sua composição microesferas de plástico.

VIII. Fontes & Fortuna Crítica
ADORNO, Theodor. Dialética do Esclarecimento Trad. Guido de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1988.
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_______. Experiência e Criação Artística. Trad. Artur Morão. Lisboa; Edicções 70, 2003.
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BERNSTEIN, J. M. (1994) The Frankfurt School: critical assessments, Volume 3, Taylor & Francis, p. 208 (See also pp. 199-202)
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* Sobre o apresentador: Prof. Dr. Montgômery José de Vasconcelos é Doutor em Comunicação e Semiótica: Intersemiose na Literatura e nas Artes – Tese: “Recepção e Transgressão, o público de Augusto dos Anjos”/PUC-SP, 2002, Mestre em Letras – Literatura Brasileira, Dissertação: “A Poética Carnavalizada de Augusto dos Anjos”/PUC-Rio, 1988, que veio a público em linguagem de livro pela científica Editora Annablume de São Paulo em 1996; Doutor e Mestre em a poética de Augusto dos Anjos, 2002; Especialização em Literatura Brasileira – Monografia: ” ‘Fogo Morto’, um romance de tensão crítica”/UFPB, 1983, Licenciatura em Letras – Português, TCC: “Augusto dos Anjos, o poeta mais original das Literaturas de Língua Portuguesa”/UFPB, 1982; Presidente da FUCIRLA-PB, 2011 à atualidade; Apresentador do programa Trem Da Madrugada/Rádio Mangabeira FM 104,9 – Estúdio Aírton José, o “Bolinha”, fenômeno da comunicação de massa na radiofonia da Parahyba, com mais de 52 anos ininterruptos no AR, quando repassa seu legado Big Show do Bolinha ao atual apresentador Kleber Dumont, seu filho, quem mantém ao fenômeno supra às terças-feiras das 21 às 23h., na mesma emissora, que lhe dá ao nome do Estúdio!

A era do descartável, a pior de todas!

A era do descartável, a pior de todas!
* Apresentador: Montgomery Vasconcelos

I. Preâmbulo
O filósofo alemão Walter Benjamin, 1892-1940, trouxe importantes contribuições às áreas de estudo das ciências humanas, entre elas a educação. O seu pensamento era o de que o processo educativo deveria ter uma perspectiva ampla, pra formar um cidadão crítico e consciente das questões sociais que vivencia. Já o termo Indústria Cultural diz respeito a um conceito desenvolvido por Theodor Adorno e Max Horkheimer quem questiona à produção da cultura e da arte. Pra esses pensadores, tais produções foram “absorvidas” pelo sistema capitalista como forma de alienar aos consumidores e, assim, aumentar à lucratividade.

O consumo como fator de inclusão social e aceitação tende a influenciar demais às decisões dos adolescentes e jovens. Mas, tal inclusão social aos adolescentes e jovens enquanto movimento é perigoso, já que aumenta ao nível de endividamento e à ansiedade deste grupo, vítima principal da era do descartável. Destarte, trabalhar o consumismo desenfreado que impera sobre esse grupo de adolescentes e jovens deve e tem de ser uma atitude pautada pelo exemplo dos pais.

II. Cultura na era do descartável, a pior de todas as eras da humanidade
Cultura que vem do latim cultura é um conceito de várias acepções, sendo a mais corrente, especialmente na antropologia, a definição genérica formulada por Edward B. Tylor segundo a qual cultura é “todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade”. (FERREIRA, 1986, p. 508)

A partir desse conceito original, preliminar, elementar, primário, cartilha do ABC, surgem cultura popular, cultura erudita e cultura de massa: qual a diferença? Grande parte das pessoas podem sentir dúvidas em relação a esses três diferentes tipos de cultura, ou até mesmo não saberem de sua existência! Por isso, é muito importante esclarecer: A cultura popular, assim como o nome já diz, vem do povo.

Afinal, qual é a maior cultura do Brasil? O cristianismo constitui a maior influência à formação do povo, principalmente pela vertente católica, que se compõe do enorme grupo religioso brasileiro. Também os povos brasileiros sofrem influências morais doutros povos que vieram ao Brasil por meio dos fluxos migratórios, como os africanos. Apesar de ter vasta constituição cultural, o Brasil apresenta elementos que atestam à desigualdade social entre as diversas culturas que o constituem.

A pobreza e a desigualdade social são evidentes nas periferias brasileiras. Razão pela qual constantemente ou vez por outra está presente no mapa da fome da ONU. Há 255 culturas indígenas no território brasileiro, com modos de se alimentar, crenças, rituais, vestimentas e técnicas específicas, e que somam 2° o Censo IBGE 897 mil pessoas. Ao promover à massificação e à transformação da cultura em mercadoria, a Indústria Cultural fomentou deveras ao surgimento da cultura de massa. Junto aos meios de comunicação, sustenta à veiculação da cultura de massa, direcionada ao consumo pelo máximo de pessoas possível, nas esferas sociais.

As culturas juvenis urbanas trazem à tona um quadro plural e conflituoso da sociedade e difundem estilos centrados no consumo de produtos identificados à cultura juvenil. Ocorre que a Indústria Cultural planeja conteúdos almejando às crianças e adolescentes como seu público alvo mais relevante, pois são os mais vulneráveis. Razão pela qual destina seus produtos ao consumo em massa e, nessa perspectiva, tudo torna-se um negócio voltado ao lucro. Daí que a Cultura na era do descartável é a pior de todas as eras.

O consumo como fator de inclusão social e aceitação tende a influenciar por demais às decisões dos adolescentes e jovens. Mas, tal inclusão social aos adolescentes e jovens enquanto movimento é perigoso, já que aumenta de forma absurda também ao nível de endividamento e à ansiedade deste grupo, vítima principal da era do descartável. Destarte, trabalhar o consumismo desenfreado que impera sobre esse grupo de adolescentes e jovens deve e tem de ser uma atitude pautada pelo exemplo dos pais.

III. Pressupostos aos meios de comunicação de massa e à era do descartável
Qual o perigo à população oferecido pela comunicação de massa? O grande perigo da cultura transmitida pelos meios de comunicação de massa, jornais, revistas, televisão, rádio, internet, redes sociais, inteligência artificial e demais, segundo Horkheimer e Adorno, é tornar parcela do público em rebanho de seres passivos, incapazes ao exercício da autorreflexão. Por que a cultura vira uma mercadoria? “A cultura passou a ser produzida e distribuída de maneira a atingir o maior número possível de pessoas, adquirindo um caráter massificador, que acabou por naturalizar a visão de mundo das elites”, assim constatam e dizem os teóricos.

A ideia é que, na lógica de mercado, a cultura vira mercadoria e estratégia de controle. Eis aqui, ali, acolá e aos 4 cantos do planeta qual é o real pensamento da Escola de Frankfurt sobre a pior de todas as eras, a era do descartável! Mas afinal qual é a crítica da Escola de Frankfurt? Os estudos dos filósofos de Frankfurt ficaram conhecidos como Teoria Crítica, que se contrapõe à Teoria Tradicional. A diferença é que enquanto a tradicional é “neutra” em seu uso, a crítica busca analisar às condições sociopolíticas e econômicas de sua aplicação, visando à transformação da realidade.

Os pensadores da Escola de Frankfurt analisaram e denunciaram algumas estruturas de dominação política, econômica, cultural e psicológica da sociedade moderna. Demonstraram de forma explícita à capacidade destrutiva do capitalismo, principal responsável pela estagnação da consciência política, crítica e revolucionária. Senão, pode haver, quer a curto, médio, quer a longo prazo, uma estagnação social de valores éticos.

Em síntese, a Teoria Crítica deseja preservar e realizar ao ideal iluminista da razão como instrumento de libertação da humanidade da ignorância, da repressão, da inconsciência, da massificação e da manipulação. Quer seja ela individual, quer seja ela coletiva. Assim, qual era o pensamento Frankfurtiano e em que consistia o seu legado? Os frankfurtianos admitiram que a teoria marxista tradicional não poderia explicar tudo, como por exemplo o inesperado desenvolvimento de novas sociedades capitalistas.

Isso porque, antes, acreditava-se que o capitalismo levaria ao seu próprio fim, naturalmente os operários se uniriam e fariam à revolução. Assim, a corrente de pensamento da Escola de Frankfurt deixou seu legado teórico, principalmente daquele legado que se conhece atualmente como teoria crítica. Uma vez que essa linha teórica tem o objetivo de sempre atualizar às ideias marxistas e diagnosticar à sociedade contemporânea. Haja vista que muitos estudos ainda se orientam por ela.

Mediante tantos problemas e conflitos que reverberam dentro do diálogo social, afinal, o que é correto afirmar sobre a Escola de Frankfurt? Poder-se-ia dizer que a Escola de Frankfurt formulou um modelo de teoria considerada positivista e cientificista. Daí que a Escola de Frankfurt consistia num grupo sofisticado de intelectuais alemães que produziam um pensamento conhecido como Teoria Tradicional do Direito/TTD.

IV. Princípios superficiais da era do descartável
Adorno e Horkheimer defendiam que o aspecto emancipatório da razão foi deixado em 2º plano em favor da razão instrumental, que buscava ao domínio técnico-científico da natureza, incluindo à natureza interior do homem e do mundo social. A indústria cultural seria produto dessa razão instrumental. Nem é à toa que a era dos descartáveis faz referência à reciclagem e, consequentemente, à reutilização de embalagens dos produtos consumidos pelos seres humanos.

Se por um lado, esse tal processo está inserido dentro do que se conhece como Desenvolvimento Sustentável, quando prega à ideia da preservação dos recursos naturais às próximas gerações. Por outro lado, a era do descartável é a pior de todas as eras porque gera à insatisfação. Notem, insatisfação esta que leva o tempo todo ao consumo excessivo. A lógica da cultura do consumo excessivo como algo descartável é justamente a percepção de que tudo está obsoleto o tempo todo e todo tempo!

Assim, produtos e materiais descartáveis são aqueles que não podem ser reutilizados nem mesmo após uma esterilização, pois não se consegue eliminar aos microorganismos na higienização. De modo geral, são produtos mais frágeis, fabricados em materiais com pouca resistência. As consequências da cultura do descartável ao meio ambiente são fatais, nefastas, desumanas, crueis, perversas e criminosas. E junto com elas, há também uma série de animais mortos, vítimas da ingestão desses resíduos nefastos.

O descarte incorreto de embalagens plásticas polui águas e contamina tanto animais quanto seres humanos. Estudos recentes demonstram que todos estão ingerindo microplásticos sempre que comem peixes e frutos do mar. Ainda são descartáveis utensílios como produtos fabricados com o propósito de serem utilizados por um período limitado de tempo e descartados, em vez de serem reutilizados, reparados. Há inumeráveis exemplos comuns desses produtos descartáveis que incluem copos de plástico, talheres, pratos, embalagens de alimentos, fraldas, luvas, entre outros.

Afinal, como reduzir o uso e o consumo desses produtos descartáveis? O plástico demora cerca de 400 anos pra se decompor no meio ambiente. Posto ainda que tal plástico é extremamente resistente às bactérias e fungos. Por isso, há um grande volume de plástico “solto” por aí que vez ou outra chega ao oceano e, infelizmente, é confundido com alimento pelos animais. Daí, assim, eis mais um pressuposto! Qual o impacto do plástico na sociedade e como o plástico no meio ambiente afeta à vida na Terra? Quando descartado de forma incorreta, o lixo plástico pode causar entupimentos de valas e bueiros, que geram enchentes e desabrigam pessoas, principalmente àqueles novos moradores de periferias. A poluição visual também é outro malefício causado pelos resíduos plásticos.

V. Laços de família e relacionamentos na era dos descartáveis
Da casa à sociedade todos os laços de família, amizade, sociais, relacionamentos amorosos, afetivos e profissionais estão em pânico na cruel era dos descartáveis também. Daí que a tolerância é artigo de luxo nas prateleiras invisíveis da alma. Há um culto cego, pseudo-inanimado, frio, calculista, perverso e por demais desentimentalizado, que rondam aos jovens e adolescentes 24h ininterruptas, por meio de seus aparelhos celulares de última geração, quando lêem o mundo nas palmas de suas mãos!

Tudo, ou praticamente tudo, hoje em dia é descartável. Quebrou, compra outro. Rasgou, escolhe outra. Brigou, separa. É triste ter uma realidade tão frágil, principalmente quando se discute sobre relacionamentos e o amor. Estar num relacionamento implica sentimentos, sensações e 100% de arrepiamentos e emoções, dedicação, afeto, amor, carinho, compreensão e resiliência. Enfim, é uma cartilha extensa, mas se fizerem um pouquinho de esforço acabam entendendo o outro lado da versão dos fatos.

Ocorre que as pessoas vivem insistindo em ter razão, e pior, querem que tal razão seja reconhecida e assim acabam por alimentar ao ego! Então, toda a cadeia alimentar da fogueira das vaidades vai criando espaços neles mesmos, também, jovens e adolescentes, tão profundos que o ego passa a ter voz ativa, a solidão vira companheira e a tolerância faz às malas e vai embora pra sempre. São tantos relacionamentos que têm tanto futuro, mas que acabam por falta de ouvir, falta de entender, falta de sentir um ao outro dentro do diálogo social, que, de repente, emudeceu!

Assim também como os eletrodomésticos, relacionamentos à vida toda tornam-se cada vez mais raros. A tolerância zero está transformando a forma de viver uma vida a dois! Não existe mais aquele momento de reflexão entre os membros duma relação! Tudo gira em torno de acabar. Talvez pensando que um dia o relacionamento ia acabar de qualquer forma, acabam por não esperar o desenrolar dos fatos e se precipitam em terminar o que poderia ser uma história longa e feliz.

Quando a Família pensa em tolerância, quer deixar claro que usa essa palavra longe de ser entendida como uma forma de se anular em favor do outro! Não é isso que a Família quer dizer, mas acha que a tolerância está muito ligada à empatia e essas duas atitudes se complementam e que, por fim, complementam também ao relacionamento, transformando assim a convivência com as diferenças numa possibilidade de futuro.

Embora muito se tenha falado em empatia, tanto na família, na sociedade, entre os amantes quanto nos relacionamentos, constata-se que não sabiam do que falavam e até achavam que a palavra era negativa, mas o significado de empatia é o mais lindo que já viram. Empatia é o ato de se colocar no lugar do outro. Sentir o que o outro sente e avaliar antes de tomar uma atitude! Antes de falar algo em meio a uma discussão, é pensar como se a situação fosse consigo e, a partir daí, tomar às devidas atitudes. Fácil não é, ainda mais na correria em que todos vivem, mas quando você consegue praticar, você entende muito melhor a vida, seus novos percalços e novas alegrias.

É preciso ter mais do que uma gigantesca dose de amor pra praticar à empatia, porque no calor do momento a única coisa que querem ter é razão! Sempre é bom fazer algo pelo outro! Sempre há um retorno, sempre volta o que você faz ao mundo. Espalhe amor, espalhe o bem, viva à empatia! Procure soluções antes de descartar, tente consertar o que ainda não pifou por completo, compre pilhas novas, troque o motor, aqueça alguma peça que pode estar precisando apenas dum pouco de calor pra se manter viva. O amor exige muito e às vezes não é exatamente o que esperam encontrar em alguém. Há muitos defeitos, falhas, erros crassos e faltas que são insuportáveis e se sobressaem tanto perante as qualidades, mas ainda assim, tente mais um pouco.

Reveja o que realmente aconteceu, analise todos os fatos e faça isso por você. Uma vez que você supera e pratica à tolerância, pode entender que realmente valeria mais um passo pra que tudo funcionasse bem e melhor. Não se doe de 1ª e nunca queira sempre ter razão. Argumente, mas saiba ouvir, o leite ferve, transborda e você inerte permanece ali, entre limpar o fogão ou tomar seu leite quente, então não espere ferver até derramar. Pratique à empatia. Desenvolva à tolerância. Seja feliz com quem você escolheu.

Se, por fim, a geladeira queimar, faça dela um armário, se a televisão parar de funcionar e não encontrar peças pra consertar, faça dela um vaso de flores! Se o relacionamento esfriar, estiver sendo movido a discussões, brigas, desinteresse, encontre uma nova forma de ver o amor que você construiu! Mas se no fim de tudo você realmente entender que esse relacionamento não funciona pra vocês, saia em busca dum relacionamento com você em 1° lugar.

Conheça-se antes de entregar seu coração à outra pessoa! Acabar relacionamentos é desgastante e traz muita dor e sofrimento! Tenha mais fé no ser humano, acredite no amor e marque um encontro diário com a sua felicidade também! Faça cada passo valer realmente à pena. Janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho julho, agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro marcam o final dum semestre e a entrada doutro, é um ano novo de inverno, verão, outono e primavera! Quem sabe o início também dum novo amor que se acabou, mas que se renovou mais forte tal qual aquele amor da Fênix, quando ressurge das cinzas!

É sempre bom ter uma lista em mãos, quem sabe se torna um hábito, às vezes pode virar meta ou pode ser que ela nunca aconteça mesmo, mas e daí? Contudo, as listas lhes orientam e, de certa forma lhes planejam, lhes induzem à mente! Enfim, as listas vêm impulsionando-lhes ao desejo de fazer acontecer e tornar realidade o que está escrito naquele pedaço de papel. Daí, sendo assim, aproveitem essa lista de 50 resoluções à vida e marquem o que vocês querem fazer e o que podem começar a fazer hoje mesmo. Dêem o passo à frente pra buscar sua felicidade!

VI. Uma lista à era dos relacionamentos descartáveis com 50 resoluções ao resto da vida das vítimas da pior de todas eras!
1. Sorrir mais
2. Abraçar carinhosamente e sem pressa pelo menos uma pessoa por dia.
3. Olhar à frente ao andar.
4. Ouvir às histórias das pessoas mais velhas, elas têm uma experiência maravilhosa e você pode ganhar muito ao ouvir.
5. Faça uma oração ao acordar.
6. Quando sentir vontade de chorar não guarde nada, coloque pra fora.
7. Tenha um sonho, objetivo, um ideal, algo pra tentar.
8. Leia um bom livro.
9. Leve sua mãe ao cinema.
10. Leve sua avó ao circo.
11. Faça uma viagem pra qualquer lugar.
12. Invente uma palavra.
13. Plante ou adote uma árvore e cuide dela.
14. Conte uma piada; se ninguém rir não tem problema, ria sozinho.
15. Assista a um bom filme.
16. Dance.
17. Cante uma música quando estiver triste de preferência no karaokê.
18. Conte seus sonhos a alguém em quem você confia.
19. Confie em Deus.
20. Faça um pedido.
21. Algumas vezes passe a corrente do e-mail à frente, pode ser que dê certo, nunca se sabe.
22. Tire uma tarde de sábado pra passear com você.
23. Tome banho de sol, com protetor, é claro.
24. Brinque com as crianças.
25. Compre um pacote de balas e distribua às crianças da sua rua, do seu prédio, da sua família…
26. Acredite no amor universal.
27. Deseje paz às pessoas.
28. Sorria para a pessoa ao seu lado e pergunte como ela vai.
29. Pratique gentileza no trânsito, na fila do banco, do supermercado.
30. Lembre-se sempre das expressões que facilitam sua vida: ‘por favor’, ‘obrigada’, ‘como vai, tudo bem?’
31. Tome um sorvete quando o calor estiver insuportável.
32. Visite seus pais, avós, amigos.
33. Veja sempre o outro lado da situação, coloque-se no outro lado.
34. Tomem um banho de chuva! Andem, caminhem, passeiem descalços com os pés na terra porque ela lhes dá novas e boas energias renovadoras como a Fênix!
35. Transforme os momentos, raiva em paz, ódio em amor, morte em vida, lágrimas em sorrisos…
36. Ouça à música que te traz uma sensação boa.
37. Vá a uma exposição.
38. Vá ao teatro.
39. Evite frituras e doces, mas de vez em quando permita-se uma coxinha beeeemmmm frita.
40. Tire um tempo pra pensar no bem amado.
41. Agradeça a Deus por tudo que você tem.
42. Acredite no seu poder.
43. De vez em quando fique bêbado com seus amigos.
44. Conheça e aprenda um idioma novo.
45. Siga ao conselho de sua madrinha, os três G’s: ganhar, guardar, gastar. Guarde um pouco do seu dinheiro na poupança.
46. Peça ajuda, não temos que ser fortes o tempo inteiro nem saber de tudo.
47. Tire fotos sem fazer pose.
48. Vença seus medos.
49. Faça às unhas toda semana e corte o cabelo de 6 em 6 meses pelo menos.
50. De vez em quando olhe para o céu, contemple à noite, à Lua, ela ainda é dos Namorados! Perceba o quanto seus problemas são pequenos comparados ao tamanho do universo. Você pode tudo quando tem Deus com você, acredite! Ele faz maravilhas nas vidas das pessoas!

VII. Epílogo ou considerações finais
O plástico influenciou à II Guerra Mundial. O material obteve aos incontáveis usos militares: o nylon serviu pra substituir à seda na fabricação de paraquedas; o acrílico foi usado nas janelas de compartimentos de tiro dos tanques e capacetes de plástico tomaram o lugar dos de metal, que eram mais pesados. Sem sombras de dúvidas, o plástico é o vilão para o meio ambiente. Quando se produz um produto que pode levar até 400 anos pra se decompor na natureza, fabricado continuamente, ocorre o acúmulo na natureza! Ou seja, dia após dia a quantidade de plástico só vem aumentado. Poluição por plástico atinge aos animais terrestres e principalmente aos animais marinhos, como tartarugas e peixes.

O consumo de plástico no Brasil chega a assombrar à humanidade. Dados do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2022 mostram que a geração de resíduos plásticos nas cidades brasileiras foi de 13,7 milhões de toneladas em 2022, ou 64 quilos por pessoa no ano. Todavia, quem mais poluiu com plástico o planeta não foi o Brasil. As Filipinas são responsáveis por mais de um terço dos plásticos que chegam aos oceanos, de acordo com a Our World in Data, num estudo publicado, original, na revista Science Advances.Depois, veem-se na lista outros países asiáticos: Índia (12,92%), Malásia (7,46%), China (7,22%) e Indonésia (5,75%).

Enfim, como resolver o problema do plástico no meio ambiente? Reduzir o consumo de copos, pratos, talheres ou garrafas de plástico. Comprar comida a granel e evitar os produtos que tenham embalagens de plástico. Substituir aos recipientes de plástico pelos de metal ou vidro. Evitar ao uso de cosméticos que tenham em sua composição microesferas de plástico.

VIII. Fontes & Fortuna Crítica
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* Sobre o apresentador: Prof. Dr. Montgômery José de Vasconcelos é Doutor em Comunicação e Semiótica: Intersemiose na Literatura e nas Artes – Tese: “Recepção e Transgressão, o público de Augusto dos Anjos”/PUC-SP, 2002, Mestre em Letras – Literatura Brasileira, Dissertação: “A Poética Carnavalizada de Augusto dos Anjos”/PUC-Rio, 1988, que veio a público em linguagem de livro pela científica Editora Annablume de São Paulo em 1996; Doutor e Mestre em a poética de Augusto dos Anjos, 2002; Especialização em Literatura Brasileira – Monografia: ” ‘Fogo Morto’, um romance de tensão crítica”/UFPB, 1983, Licenciatura em Letras – Português, TCC: “Augusto dos Anjos, o poeta mais original das Literaturas de Língua Portuguesa”/UFPB, 1982; Presidente da FUCIRLA-PB, 2011 à atualidade; Apresentador do programa Trem da Madrugada/Rádio Mangabeira FM 104,9 – Estúdio Aírton José, o “Bolinha”, fenômeno da comunicação de massa na radiofonia da Parahyba, com mais de 52 anos ininterruptos no AR, quando repassa seu legado Big Show do Bolinha ao atual apresentador Kleber Dumont, seu filho, quem mantém ao fenômeno supra às terças-feiras das 21 às 23h., na mesma emissora, que lhe dá ao nome do Estúdio!

https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_de_Frankfurt

“Lonely planet girl” e a poética do “É” de Luíza Paiva!

“Lonely planet girl” e a poética do “É” de Luíza Paiva
* Apresentador: Montgomery Vasconcelos

I. Preâmbulo
A poeta Luíza Paiva, revelação notável de 2020 com a obra “Lonely planet girl”, na qual se destaca o poema “É”, veio, em modo virtual, ao Programa Trem Da Madrugada no 1° bloco Parahybanismo, também, junto à música Dona Maria de Bianca Costa e Jamylli Ferreira Xande ora interpretada por Bianca Costa e Viajante que se classificou como a 1ª colocada, mas a performance notável foi de Clara Potiguara & 6° Festival de Música da Parahyba – Homenagem a Zé do Norte!

II. Da poética de Luíza Paiva à obra de Zé do Norte
Parahybanismo trouxe Zé do Norte em modo virtual e à música 1ª colocada Dona Maria, sua intérprete e à autora também de música nativa de Baia da Traição-PB Clara Potiguara, uma participante interessante à fase final do 6° Festival de Música da Parahyba, a 3/6/2023. Clara Potiguara veio em modo virtual ao Programa Trem Da Madrugada junto à poeta Luíza Paiva, revelação notável de 2020 com a obra “Lonely planet girl” na qual se destaca o poema “É” por meio da apresentação de Montgomery Vasconcelos em a sua 167ª Edição, sexta-feira, 1°, à meia-noite e se estendeu às 6h da manhã de sábado, a 2/9/2023, quando foi ao AR pelas emissoras Rádio Mangabeira FM 104.9 em cadeia com a Super Rádio Borborema, que tem à frente o radialista e apresentador Edilson Costa, quem fez sua performance sobre a jovem guarda: Golden Boys & Trio Esperança nas décadas de 1960, 1970, 1980 e 1990.

III. Poeta Luíza Paiva, original & virtuosa em “Lonely planet girl”
Poeta Luíza Paiva leva à catarse quaisquer leitores que tentem por 1 só vez, como bem assim fez Montgomery Vasconcelos, apresentador do programa Trem Da Madrugada quando experimentou lê a sua poesia “É”, que se destaca em original e virtuosa performance de sua obra completa “Lonely planet girl”, lançada ao público em 2020. Trata-se de seu novo livro de poemas que está à venda! Vejam detalhes e compartilhem!

Sobre a Obra
“Lonely planet girl” é uma coletânea de poemas que leva os leitores a uma viagem emocional, explorando os desafios e às belezas da condição humana. Luíza Paiva utiliza à poesia como uma forma de conectar-se com o leitor, trazendo à tona questões universais por meio de vibrantes e inquietantes versos. A intenção da autora foi mergulhar nas profundezas da alma humana, explorando temas como amor, luta, pertencimento e identidade. Cada poema é uma jornada poética que convida os leitores a refletirem sobre suas próprias experiências e emoções.

No decurso do livro, a autora mergulha nas profundezas dos sentimentos humanos, expressando à busca pela própria identidade e à capacidade de se reinventar. Seus poemas capturam à complexidade das emoções e às contradições internas do ser, revelando uma jornada de autodescoberta que nos convida a refletir sobre nossa própria essência.

Além disso, Luíza adentra em questões sociais e políticas, utilizando à poesia como forma de manifesto e denúncia. Os poemas refletem à luta por justiça e igualdade, denunciando à opressão e à miséria impostas aos menos privilegiados. Luíza expressa seu compromisso com a revolução e à busca por um mundo mais justo e igualitário.
A autora também aborda temas como a rebeldia, a busca por identidade e a luta contra as injustiças. Os poemas refletem à voz dos marginalizados, dos sonhadores e lutadores que desafiam às normas sociais. Luíza celebra à força desses “outsiders” e sua capacidade de resistir e questionar o status quo.

“Lonely planet girl” é um convite para nos conectarmos com nossos sentimentos mais profundos, questionarmos às injustiças e buscarmos uma transformação pessoal e social. Abaixo, um poema da obra selecionado por Luíza para apresentar esta campanha a você:

É
O amor é princípio ativo do mundo
É água, oceano, correnteza
Reza, credo, deus
TNT!
Dinamite
Hand-grenade
Trégua, abraços, repouso
É fluência, língua
É diplomacia
Contrato
Is the warmest color
The lack of sorrow
É o começo,
O meio,
E fim de papo.
O amor é.

Sobre a Autora
Luíza Paiva é historiadora, professora, eterna música e poeta. Escreve desde os 10 anos e é pisciana de 1993. Gosta de romances, contos, poemas que variam dos temas de terror ao amor. Sóbria, inebria-se com amigos e com o mundo guiado pelo poder popular. Comunista e vibra pelos outsiders. Lançou seu 1° livro pela Editora Triluna, “Herética”, em 2020.

IV. À Vencedora as batatas e à perdedora as cascas no 6º Festival de Música da Parahyba – Homenagem a Zé do Norte!
A finalista do VI Festival de Música da Parahyba aconteceu sábado, a 3/6/2023, na Praça do Povo do Espaço Cultural, em João Pessoa-PB. Ao todo, 157 canções inéditas foram inscritas nesta edição, mas apenas 14 chegaram à etapa final. O evento gratuito conta ainda com espetáculo especial do paraibano Zé Katimba, quem ao lado de seu filho Zé Inácio, e do músico Mirandinha, presenteará ao público com o melhor do samba brasileiro. As apresentações foram às 19h, mas antes o público teve acesso à Feirinha Cultural, que oferece artesanato, culinária e brechó. Este ano, o Festival fez homenagem a Zé do Norte, compositor com mais de 100 canções, dentre as mais famosas, ‘Lua Bonita’, ‘Sodade Meu bem Sodade’ e ‘Mulher Rendeira’ – esta última, trilha sonora do filme ‘O Cangaceiro’, 1953, de Lima Barreto. Justo por isso, as eliminatórias da competição ocorreram em Cajazeiras, terra do homenageado.

Ao todo, das 30 canções apresentadas nos dias 29 e 30 de maio, porém, apenas 14 foram selecionadas pelo júri composto por especialistas que residem fora da Parahyba. As 14 canções finalistas disputaram premiações que somaram R$ 30 mil. A ordem de apresentação das canções se deu por meio de sorteio, feito ao vivo, no estúdio da Rádio Tabajara. O espetáculo de Zé Katimba, Zé Inácio e Mirandinha iniciou após a apresentação das músicas concorrentes. No palco, estiveram ainda Potyzinho Lucena, cavaquinho e direção musical; Eduardo Fiorussi, violão 7 cordas; Renan Rezende, flauta; Alisson Cavalcanti, Francisco Neto e Erandi Oliveira, percussão; Polyana Resende e Grazi Vilanueva nos vocais.

A grande final desta 6ª edição do Festival de Música da Parahyba premiou à canção vencedora com R$ 10 mil, a 2ª com R$ 7 mil, e a 3ª com R$ 5 mil. Além dos três primeiros colocados, a competição premiou com R$ 3 mil melhor intérprete e ainda R$ 5 mil à canção escolhida pela votação on-line. O evento foi acompanhado pelas Rádios Tabajara FM 105,5 e AM 1.110, e ainda pelo canal YouTube da Rádio Tabajara. A TV Assembleia fez também a transmissão ao vivo do evento pelo canal 8.2 (TV aberta para a Grande João Pessoa, Campina Grande, Patos e região) canal 11 na net e 340.2 na Sky, GVT e Claro.

A música Dona Maria foi a 1ª colocada, mas a notável performance foi de Clara Potiguara & 6° Festival de Música da Parahyba – Homenagem a Zé do Norte! Ao todo, 157 canções inéditas foram inscritas nesta edição do VI Festival de Música da Parahyba, mas apenas 14 chegaram à etapa final. Sem mais delongas, eis qual foi a lista de concorrentes da fase final do certame!

Canções finalistas por ordem de apresentação:
1. Música: Mas você não veio
Compositores e Intérpretes: Presto do Coco e Filosofino
2. Música: Coco pro caboco
Compositor: Beto Tavares / Intérpretes: Beto Tavares e Jefferson dos Santos
3. Música: Homem branco
Compositor e Intérprete: João Carlos Jr
4. Música: A mascarada
Compositor e Intérprete: Severo Ramos
5. Música: Roda-vida gigante
Compositor e Intérprete: Lucas Gaião
6. Música: Dona Maria
Compositoras: Bianca Costa e Jamylli Ferreira / Intérpretes: Bianca Costa e Xande Viajante
7. Música: Lampejo
Compositora e Intérprete: Carol Benigno
8. Música: Conto de fadas
Compositor: Nivaldo Pires (MC Negrão) / Intérpretes: MC Negrão, MC Salah e Dj Adriano
9. Música: Sabedoria
Compositores: Jiddu Bastos, Allmedinha e Yuri Gonzaga / Intérprete: Allmedinha
10. Música: Guardar e aguardar
Compositores: Lívio Brandão e Tarcio Teixeira / Intérprete: Lívio Brandão
11. Música: No mei do meu Tiktok
Compositores: Will, Pedro Haus e Gitana Pimentel / Intérprete: Gitana Pimentel
12. Música: Akaju do norte
Compositora e Intérprete: Clara Potyguara
13. Música: Terra de mlk doido
Compositor e Intérprete: Iago d’jampa
14. Música: Erê
Compositora e Intérprete: Cida Ramos

V. Zé do Norte, um “Parahyba” piegas mas original
Alfredo Ricardo do Nascimento, conhecido como Zé do Norte, nascido em Cajazeiras-PB, a 18 de dezembro de 1908 e falecido no Rio de Janeiro, a 2 de outubro de 1992, foi um músico brasileiro piegas, mas original, virtuoso e bom. O menino Alfredo Ricardo, órfão de pai e de mãe, teve uma infância muito pobre. Trabalhou na enxada, apanhou algodão, conduziu tropas de burro. Gostava de cantar desde a infância, mas sem imaginar que isso pudesse ser meio de vida.

Em 1921, foi a Fortaleza e alistou-se no Exército, indo servir no Rio de Janeiro. Convidado, atuou em programa de rádio, obtendo grande sucesso com uma embolada de sua autoria. Acabou sendo levado à Rádio Tupi onde cantou adotando ao pseudônimo de Zé do Norte, em 1940. Já em 1941 ele foi à Rádio Transmissora Brasileira, atual Rádio Globo, e participou de programas, como “Desligue, Faz Favor ” e “Hora Sertaneja”. Passou depois às rádios Fluminense, Clube do Brasil, Guanabara, atuando como animador, organizador, cantor e declamador. Nesse tempo, Zé do Norte lançou em programa de rádio o sanfoneiro pernambucano Luiz Gonzaga, o futuro Rei do Baião.

Zé do Norte publicou o livro “Brasil Sertanejo” em 1948 e cinco anos depois atuou como consultor do linguajar nortista e compositor no filme “O Cangaceiro”, de Lima Barreto, 1953. Sua música “Mulher Rendeira”, sobre motivo atribuído a Virgulino Ferreira, o Lampião, ficou mundialmente conhecida após ser incluída no referido filme. Entre suas mais de 100 composições, a 2ª mais famosa é “Sodade Meu Bem, Sodade”, 1953, regravada por vários intérpretes, como Nana Caymmi, Pena Branca e Xavantinho, Socorro Lira, Marcus Lucenna, Xangai e Maria Bethânia. Razão pela qual tal performance e repertório fazem de Zé do Norte um certo “Parahyba” piegas mas original, virtuoso e verossímil na poética!

Suas músicas foram interpretadas por uma gama variada de artistas, incluindo Raul Seixas, ele gravou uma bela versão de Lua Bonita, no disco A Pedra do Gênesis, de 1988; Caetano Veloso, ele inseriu à música Sôdade, Meu Bem, Sôdade, no disco Transa, de 1972, ao longo da execução de sua música It’s a Long Way, muito embora não tenha dado os devidos créditos ao autor; Geraldo Azevedo, Meu Pião, e Joan Baez. Pelas mãos duma escritora e jornalista renomada, a cearense Rachel de Queiroz, Zé do Norte foi indicado à equipe da produção cinematográfica de O Cangaceiro, filme dirigido pelo paulista Lima Barreto, como consultor de prosódia sertaneja. Terminou sendo o “autor” da trilha sonora, que incluiu ao clássico Mulher Rendeira. O sucesso da fita em Cannes elevou Zé do Norte ao Olimpo do cancioneiro popular nacional.

VI. Percursos e percalços na carreira e fortuna crítica de Zé do Norte
Há controvérsias sobre a sua autoria de Mulher Rendeira. Diz-se que Mulher Rendeira já era cantada nos sertões nordestinos antes de Zé do Norte chegar ao Rio de Janeiro nos anos 1940. Há quem diga que seu autor é Virgulino Ferreira da Silva, o temido, o próprio cangaceiro Lampião. Mas é mais provável que tenha sido adaptada e recebido acréscimos ao longo do tempo. E não é de todo improvável que algumas estrofes tenham sido de fato criadas pelo talentoso Zé do Norte.

O jornalista, também, um “Parahyba” tal qual ele, José Nêumanne Pinto afirma que, embora genial, Zé do Norte se apropriara de canções tradicionais cantadas pela mãe do mesmo. José Nêumanne Pinto diz: ”Fui grande amigo de Zé do Norte. Tomava chope com ele no Bar Brasil, um restaurante alemão na Lapa. Os companheiros de copo eram Zé Ramalho e o xilogravador Ciro de Uiraúna. E já tive oportunidade de esclarecer a Socorro Lira, minha querida Joan Baez de Brejo do Cruz, que o genial malandro Alfredo Ricardo do Nascimento NUNCA compôs nenhuma música. Apenas adotou como suas canções cantadas pela mãe no sertão do Rio do Peixe, de onde viemos para o Sudeste ele e eu.”

VII. Epílogo ou considerações finais
A 1ª composição de Zé do Norte foi aos 11 anos de idade, motivada por uma desilusão amorosa, mais tarde se tornaria a famosa “Sodade, meu bem, sodade”, sofrendo modificação no ritmo quando ele passou a trabalhar na Rádio Tupi. Em 1938, durante uma apresentação num espetáculo na Feira de Amostras do Rio de Janeiro, Joracy Camargo e Rubens de Assis viram a cantoria de Alfredo Ricardo, que era fiscal de feira. Eles o convidaram, então, pra se apresentar ao lado dos consagrados Sílvio Caldas e Orlando Silva. Cantou, então, a uma plateia de 20 mil pessoas que vibrou, pedindo pra que ele repetisse diversas vezes à embolada “Errou o tiro”, na qual debochava do capitão quem matou Lampião. Em 1939, foi convidado por Lacy Martins, irmão de Herivelto Martins, pra cantar na Rádio Tupi, adotando, então, o nome artístico de Zé do Norte.

Zé do Norte passou a apresentar o programa “Noite da roça”, que lançou diversos artistas e no qual apresentaram-se, entre outros, Alvarenga e Ranchinho e Luiz Gonzaga, este ainda em começo de carreira. Em 1941, começou a trabalhar na Rádio Transmissora Brasileira, atual Rádio Globo, onde apresentou e participou dos programas “Desligue, faz favor” e “Hora sertaneja”. Tendo trabalhado em diversas estações, teve de afastar-se do rádio em 1942, devido a problemas na garganta que o deixaram afônico. Em 1947, ingressou na Rádio Fluminense. Trabalhou, ainda, nas Rádios Guanabara e Tamoio. Em 1948, lançou o livro “Brasil sertanejo”, com temas folclóricos. Em 1950, gravou o xote “Vamos rodar” e a valsa “Prazer do boiadeiro”, ambas de sua autoria. Na mesma época, foi convidado pelo diretor Lima Barreto para fazer a trilha sonora do filme “O Cangaceiro”.

A conselho da escritora Raquel de Queiroz, então roteirista, foi indicado como consultor de linguagem ao mesmo filme. O filme ganhou o prêmio de melhor filme no Festival de Cannes. Da trilha sonora destacaram-se “Sodade, meu bem, sodade”, gravada com a atriz Vanja Orico, “Lua bonita”, “Mulher rendeira” e o coco “Meu pião”, com referências ao seu tempo de criança. Essas músicas fizeram grande sucesso e chegaram a ser gravadas no exterior. Dedicando-se aos trabalhos do filme, retirou-se do rádio. Em 1953, impetrou ação na justiça contra a empresa cinematográfica Vera Cruz, pois o seu nome não foi incluído na apresentação do filme “O cangaceiro”, pedindo uma indenização de 300 mil cruzeiros.

Em 1955, Inezita Barroso gravou “Mineiro tá me chamando”, adaptação de Zé do Norte pra tema do folclore mineiro. Em 1956, voltou a fazer um programa na Rádio Tupi, a convite de J. dÁvila, permanecendo, entretanto, por pouco tempo, por não adaptar-se aos programas gravados, já que queria apresentá-los ao vivo. Em 1957, gravou com seu Conjunto Nordestino os cocos “Mudança na capitá” e “Na Paraíba”. No ano seguinte, com o mesmo grupo, gravou o coco “No boero da usina” e a toada “Vaca Turina”. Em 1959, Luiz Vieira gravou o baião “Milho verde”. Nos anos de 1970, o roqueiro Raul Seixas regravou à toada “Lua bonita”. Deixou mais de 100 músicas editadas.

VIII. Fontes & Fortuna Crítica
NORTE, Zé do. Brasil Sertanejo: narrativas, poemas, histórias, anedotas, linguajar e comentários. Rio de Janeiro, Editora Advento, 1948, 248 páginas.
https://www.harpyaleiloes.com.br/peca.asp?ID=598453&ctd=701
https://pt.wikipedia.org/wiki/Z%C3%A9_do_Norte
http://dicionariompb.com.br/ze-do-norte/biografia
http://neumanne.com/novosite/maria-bonita-2/#.YUYotyU48lQ
http://www.famososquepartiram.com/2014/10/ze-do-norte.html
https://dicionariompb.com.br/artista/ze-do-norte/
http://www.famososquepartiram.com/2014/10/ze-do-norte.html
https://www.youtube.com/live/WxjAR9KpmoY?si=PQO99xhlMXVbLLX3
https://jornaldaparaiba.com.br/…/final-do-vi-festival…/8

* Sobre o apresentador: Prof. Dr. Montgômery José de Vasconcelos é Doutor em Comunicação e Semiótica: Intersemiose na Literatura e nas Artes – Tese: “Recepção e Transgressão, o público de Augusto dos Anjos”/PUC-SP, 2002, Mestre em Letras – Literatura Brasileira, Dissertação: “A Poética Carnavalizada de Augusto dos Anjos”/PUC-Rio, 1988, que veio a público em linguagem de livro pela científica Editora Annablume de São Paulo em 1996; Doutor e Mestre em a poética de Augusto dos Anjos, 2002; Especialização em Literatura Brasileira – Monografia: ” ‘Fogo Morto’, um romance de tensão crítica”/UFPB, 1983, Licenciatura em Letras – Português, TCC: “Augusto dos Anjos, o poeta mais original das Literaturas de Língua Portuguesa”/UFPB, 1982; Presidente da FUCIRLA-PB, 2011 à atualidade; Apresentador do programa Trem da Madrugada/Rádio Mangabeira FM 104,9 – Estúdio Aírton José, o “Bolinha”, fenômeno doutrora comunicação de massa na radiofonia da Parahyba, contando mais de 52 anos ininterruptos no AR, quando repassa seu legado Big Show do Bolinha ao atual apresentador Kleber Dumont, seu filho, quem mantém ao fenômeno supra às terças-feiras das 20 às 22h., na mesma emissora supra, que lhe dá ao nome do Estúdio!

Brasil Império x Brasil República

https://youtu.be/IEgQFrdxLAA?si=lcjuuG6A7y15hl6e
Brasil Império x Brasil República
* Apresentador: Montgomery Vasconcelos

I. Introdução
67 anos de Brasil Império 1822-1889 x 134 anos de Brasil República 1889-2023. Com esse jogo a Copa tá Russa! Por certo, o povo brasileiro tá Putin com esse jogo, também, pois vem perdendo em todos os setores sociais, econômicos, políticos, culturais, judiciais, filosóficos, educacionais, diplomático, antropológicos, ambientais, territoriais, bem como em todas as demais áreas do saber. Mas dentre tantas verdades do Brasil Imperial a mais patriota delas ninguém pode negar: O Hino da Independência (autor: Dom Pedro I) O Hino Nacional (autor: Osório Duque Estrada) O Hino da Bandeira foram todos compostos sob os seus auspícios, graças ao Brasil Imperial.

II. A estatística de morte da República: 1889-2023
O incêndio no Museu Nacional, a 2 de setembro de 2018, domingo, às 19h30min, ignorado por todos governos republicanos, é como se fosse a prova cabal de que fora mesmo incendiado pela República, sistema de governo responsável oficialmente por ele. É como se pra esse povo brasileiro não lhe bastasse o desemprego de 60 milhões; a pobreza daqueles que, já vivendo em petição de miséria, somam 40 milhões de brasileiros famintos. Daí que voltaram ao Mapa da Fome da ONU, o maior temor de seu último imperador: “Venda-se o último brilhante da coroa, contanto que nenhum brasileiro morra de fome!” (Dom Pedro II: 1888)

Todavia, é como bem diz um dos mentores intelectuais e eminência hierárquica dos Orleans & Bragança, o Príncipe Imperial, Dom Bertrand: “E o Povo é bom!”

III. Dom João VI, o fundador do Brasil Império
Dom João VI às portas do ano de 1808 em Portugal, encontrando-se acuado pela ameaça de Napoleão Bonaparte, quem já havia anunciado-lhe invasão à nação portuguesa, elaborou uma estratégia de mestre junto à corte inglesa, também, quem lhe financia todo o seu plano de fuga prodígio à Colônia Lusa chamada Brasil, deixando assim o Imperador da França de 4, ‘a ver navios’, e destronado como se houvesse caído numa cena patética de “coroação-destronamento” ou “coroação-bufa”, categorias teóricas essas da literatura carnavalizada, estudadas no limiar do século XX pelo filólogo e filósofo russo Bakhtin.

IV. Quem é imperador nunca perde a coroa
Nem é à-toa que Dom João VI cria do nada uma nação brasileira a seu modo e bel prazer junto aos nativos, quem lhe ama e lhe adora, chamando-lhe cordialmente de rei comilão, glutão, guloso, bonachão, dado ao seu caráter exagerado, excêntrico, despojado, flexível, escorregadio, sábio, generoso, condescendente, precedente e repleto de bravatas, negociatas desvantajosas e outras tantas maracutaias aplicadas aos seus próprios negociadores quem, também, lhe tentam surrupiar em vão.

V. O Brasil império nunca foi fogueira das vaidades
Eis pois aqui os novos costumes europeus da Corte Lusa juntos aos da nova Colônia Brasil e ambos assim expostos às maracutaias de Dom João VI, muito maiores infinitamente do que as de Lula, e como ele, também Rei de Portugal e Algarves, é consabido de todos os expertises do mundo dos negócios o maior empreendedor de todos os tempos, tanto na Europa quanto na América do Sul, mas nunca serviu à fogueira das vaidades de seus súditos, a saber:

trocas de títulos aos bem aquinhoados em grandes, médias e pequenas fortunas por doações vultosas à coroa; empréstimos vultosos de bens à coroa em troca da criação dum novo banco central que se chamou Banco do Brasil; criação da casa da moeda por meio de doações vultosas daqueles mesmos cidadãos da corte real luso-brasileira; criação da abertura dos portos, do museu nacional, da biblioteca nacional, da universidade pública do Brasil por meio de doações vultosas daqueles mesmos cidadãos e cidadãs, bem aquinhoados e estabelecidos aqui, ali, acolá e aos 4 cantos já na Corte Luso-Brasileira, situada no novo hemisfério do Continente América do Sul.

VI. Títulos, a maior tributação de Dom João VI
E assim, cada vez mais, os súditos de Dom João VI o assediavam como se fossem vítimas duma febre por mais liberação de novos títulos dos que o rei lhes podia dar desde que os comprassem por somas sempre vultosas à Corte Real, o mesmo que Brasil Imperial.

Tratava-se mesmo dum negócio limpo, transparente do Brasil Imperial, pra atender às fogueiras da vaidade daqueles novos ricos, mas sem linhagem nobre, uma espécie de coronelismo econômico, rústico, dissimulado, truculento e corrupto, como o que se assiste desde a implantação do sistema de governo do atual período Brasil República que acaba de morrer. Enfim, mataram a República, mas eu juro que não fui eu quem a matou!

VII. Dom João VI cria a 1ª Universidade do Brasil
Assim, a Universidade Pública no Brasil foi criada desde mesmo 1808, também, por Dom João VI à luz do modelo europeu, em especial modelo françês, que só servia às classes dominantes, mas quando chega à Colônia de Portugal, o Brasil, continua com esse mesmo propósito de só servir, agora, à Corte Real Luso-Brasileira, instalada aqui desse modo, a saber:

reis, rainhas, príncipes, princesas, duques, duquesas, condes, condesas, viscondes, viscondesas, barões, baronesas, marqueses, marquesas, embaixadores, embaixatrizes, demais familiares e preferidos seus, todos participantes da nobreza real do rei luso-brasileiro, exceto a plebe, a ralé, de mesma sinonímia e/ou relatividade equidistante ao popular, vulgo povo.

VIII. Considerações finais
Enfim, será de novo, agora, a vez dos Orleans & Bragança, descendentes diretos da linhagem de Dom João VI, quebrarem o fracassado sistema de governo da República por meio de sua única solução, Brasil Império? Haja vista ainda que todo esse modo governamental republicano se afundou como sistema político, perdeu à governabilidade e morreu, mas que dessa conta ninguém se deu?

* Sobre o apresentador: Prof. Dr. Montgômery José de Vasconcelos é Doutor em Comunicação e Semiótica: Intersemiose na Literatura e nas Artes – Tese: “Recepção e Transgressão, o público de Augusto dos Anjos”/PUC-SP, 2002, Mestre em Letras – Literatura Brasileira, Dissertação: “A Poética Carnavalizada de Augusto dos Anjos”/PUC-Rio, 1988, que veio a público em linguagem de livro pela científica Editora Annablume de São Paulo em 1996; Doutor e Mestre em a poética de Augusto dos Anjos, 2002; Especialização em Literatura Brasileira – Monografia: ” ‘Fogo Morto’, um romance de tensão crítica”/UFPB, 1983, Licenciatura em Letras – Português, TCC: “Augusto dos Anjos, o poeta mais original das Literaturas de Língua Portuguesa”/UFPB, 1982; Presidente da FUCIRLA-PB, 2011 à atualidade; Apresentador do programa Trem da Madrugada/Rádio Mangabeira FM 104,9 – Estúdio Aírton José, o “Bolinha”, fenômeno doutrora comunicação de massa na radiofonia da Parahyba, contando mais de 52 anos ininterruptos no AR, quando repassa seu legado Big Show do Bolinha ao atual apresentador Kleber Dumont, seu filho, quem mantém ao fenômeno supra às terças-feiras das 21 às 23h., na mesma emissora supra, que lhe dá ao nome do Estúdio!

fantástico 1/2 século

50 fantástico

a era dum porto planeta

ia aos cafundós de judas

trazia mundos & fundos,

mas levava muito + brasis

amava aos vizinhos e países,

mas erguia muito + cercas…

farol de faro forte apurado,

suas más notícias sempre

eram mil vezes melhores

que comentários alheios,

convencidos, achando-se

os reis da gloria maria,

mas por certo nunca iam

algures, alhures, nenhures!

monty cyrano de bergerac

(parahyba, 3/9/2023)

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